MonteJurra Num 23 1967 (PDF)




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SOLUCIÓN PARA ESPAÑA

MONARQUÍA
POPULAR
IOS
A Ñ O

II

- PATRIA- F U E R O S -

REY
NUIUI.

23

TRANSCENDENTE
DOCUMENTO REAL ¿
FALSIFICADO
BODA DE PRINCIPES
EN HOLANDA

" A R R I B A " Y LOS
TAPUJOS
CARLISMO
Y SOCIALISMO

underwood

PUBLICIDAD
underwood raphaél

MAQUINA

DE E S C R I B I R

ESPACIOS

COMPENSADOS

SU

ESCRITURA
UN

ESCRITURA

LA

Q U E DA

APARIENCIA

ESCRITO

NORMAL

ELÉCTRICA

DE
A
DE

IMPRESO.

ESPACIOS C O M P E N S A D O S

i i i i i

iiiii

MMMMM

MMMMM

SOLICITE UNA DEMOSTRACIÓN
A SU DISTRIBUIDOR EXCLUSIVO

M
PASEO SARASATE, 11

-

PAMPLONA

SUCURSALES en San Sebastián - Logroño - Vitoria - Tudela y Estella

PAMPLONA

ATENCIÓN A LAS SITUACIONES
SIMILARES DE LA HISTORIA
La a c t u a l i d a d e s p a ñ o l a c o n b r i l l a n t e s e i n n e g a b l e r e a l i d a d e s p r e s e n t e s y f u e r t e s t r a z o s , m u c h o s s a b i a m e n t e d i señados, para el f u t u r o , t i e n e s í n t o m a s , q u e nos r e c u e r d a n o t r o s p r e t é r i t o s q u e resultaron f u n e s t o s para España.
No q u e r e m o s ser agoreros, p r e t e n d e m o s c o m o s i m p l e s soldados, q u e ocupan su garita e n las murallas d e f e n s i v a s d e u n a f o r t a l e z a , d a r la v o z d e « ¡ A l e r t a ! » , p a r a q u e e n la r o n d a , e l s i g u i e n t e c e n t i n e l a r e p i t a « ¡ A l e r t a e s t á ! »
... y e n e c o s u c e s i v o , p o r t o d o e l á m b i t o n a c i o n a l , l a s f u e r z a s s a n a s d e E s p a ñ a v a y a n d i c i e n d o ¡ A l e r t a e s t á ! » .
Que nadie piense, leídas estas líneas, que se trata de
paz ganada d e m a n e r a tan costosa.
El C a r l i s m o

está alerta, vigilante

y deseoso

de

nostalgias guerreras; se pretende solamente defender

mantener

la p a z y p r o s p e r i d a d

d e la

la

Patria.

V e a m o s , a b r a m o s l a s p á g i n a s d e la H i s t o r i a N a c i o n a l , b i e n r e c i e n t e s , t a n p r ó x i m a s q u e s i g u e n g r a v a d a s e n
m e n t e s d e los q u e t i e n e por e n c i m a los c i n c u e n t a a ñ o s .

fue

En E s p a ñ a , la M o n a r q u í a L i b e r a l ; e n e l t r o n o A l f o n s o X I I I ; f u e r a d e
el G o b i e r n o d u r a d e r o q u e o b r a r a con e n t e r e z a , sin claudicaciones.
Una

progresiva

S e iban minando

pérdida de autoridad y vitalidad

de

don

la N a c i ó n p r e s i d í a

las m á s altas i n s t i t u c i o n e s y e l d e s c r é d i t o e r a

Antonio

la m a r c h a

Maura,

de

con

los

La C i e r v a ,

las

raro

acontecimientos.

concluyente.

La e s p a d a d e l G e n e r a l P r i m o d e R i v e r a c o n s t r u y ó la é p o c a m á s e u f ó r i c a , e n e s t e r e i n a d o . S e l e r e c i b i ó c o n
i l u s i ó n y a n s i e d a d ; e l p u e b l o e s t a b a c a n s a d o d e l d e s g o b i e r n o a n t e r i o r y la P a t r i a e m p e z ó a s e n t i r l o s b e n e f i c i o s
d e l o r d e n , d e la c o n t i n u i d a d e n e l m a n d o , d e la h o n r a d e z p o l í t i c a , a u s e n t e s l a s z a n c a d i l l a s y h a b i l i d a d e s c a c i q u i l e s .
F u e r o n c o n s e c u e n c i a s f e l i c e s . P a z e n M a r r u e c o s , la p e s e t a , e n c o n s t a n t e a l z a , s u b í a d e c o t i z a c i ó n d e f o r m a i n c r e í b l e , a f l u í a e l c a p i t a l e x t r a n j e r o ; b a r ó m e t r o s e n s i b l e e l e c o n ó m i c o a c u s a b a la b o n a n z a d e l t i e m p o . L a s e x p o s i c i o n e s d e S e v i l l a y B a r c e l o n a , e n a l a r d e e x t r a o r d i n a r i o , e n u n m i s m o a ñ o e r a n la r e a l i z a c i ó n m á s a u d a z y p o t e n t e
del bienestar general.
España volvía a contar e n el m u n d o . Pero las d i c t a d u r a s tienen difícil salida y ellas al caer arrastran con
f r e c u e n c i a a m á s e l e v a d a s i n s t i t u c i o n e s o s i s t e m a s ; f u e e l c a s o d e E s p a ñ a , c o n la p r o n t a c a í d a d e u n a M o n a r q u í a ,
s i n f u e r z a p o p u l a r . A n á l o g a m e n t e d e s p u é s d e la g u e r r a d e I t a l i a c o n la p é r d i d a d e M u s s o l i n í o c u r r í a c a s o p a r e c i d o ,
acabando con Víctor M a n u e l y p r o n t a m e n t e con su hijo Príncipe H u m b e r t o .
P e r o e l c a n s a n c i o d e l o r d e n y b i e n e s t a r d e l a s g e n t e s , , ¡ l a m e n t a b l e ! , e l a f á n d e c a m b i a r d e p o s t u r a , la f a l t a d e
v e r d a d y c o n s i s t e n c i a d e la A s a m b l e a y U n i ó n P a t r i ó t i c a ( e q u i v a l e n t e l o s a s a m b l e í s t a s a P r o c u r a d o r e s d e C o r t e s ) ,
el apoyo a las C a s a s del Pueblo, Largo Caballero y socialistas, debilidad d e Primo d e Rivera; las huelgas de e s t u diantes, q u e son movidos c o m o los o b r e r o s , s i e m p r e , por los que tratan d e pulsar y m e d i r las r e a c c i o n e s del poder,
para con razones m á s o m e n o s j u s t a s , lanzarlos a la v i o l e n c i a ( e l j u e g o s e realiza c o m o si f u e r a n m a r i o n e t a s obstinándose m u c h o s e n no ver los c o r d e l e s que m u e v e n los g u i ñ o l s ) ; los p o l í t i c o s «profesionales» r e s e n t i d o s del Rey
y amargados de que Primo Rivera les imposibilitara sus perniciosas acciones, crearon uniones q u e culminaron e n el
Frente Papular, con una mescolanza absurda alineando
desde jerarquías religiosas, hasta izquierdas avanzadas,
soldados en acción derrotista, p r o m e t i e n d o libertades, repúblicas de obispos, no teniendo de c o m ú n ideal más q u e
e l o b j e t i v o n e g a t i v o d e d e s t r u i r y d e r r i b a r lo i n s t i t u i d o . . . y a q u e l l o s q u e f u e r o n m i n i s t r o s m o n á r q u i c o s d e D o n A l fonso: Alcalá Z a m o r a , Santiago Alba, Osorio Gallardo, S á n c h e z Guerra, M i g u e l M a u r a , hijo del gran hombre público don A n t o n i o , etc., etc., con v e l e i d a d a los M a r a ñ ó n , O r t e g a G a s s e t , Unamuno... con los d e s c r e í d o s avanzados
r e p u b l i c a n o s , s o c i a l i s t a s y s e p a r a t i s t a s , e t c . l o g r a r o n u n t r i u n f o f a c i l í s i m o , d e r r i b a n d o a l g o q u e s e c a í a s o l o : la
M o n a r q u í a L i b e r a l , q u e a ú n c o n t o d o s s u s e r r o r e s r e p r e s e n t a b a d é b i l m e n t e la i n s t i t u c i ó n f u n d a m e n t a l d e E s p a ñ a .
N o p r e t e n d e m o s d a r n o t a s p e s i m i s t a s , p e r o s a l v a d a s d i s t a n c i a s l ó g i c a s , e n t i e m p o y f o r m a ¿ n o s e f o r m a n e n la
actualidad uniones d e m o n á r q u i c o s , varios-pintos, con o t r a s g e n t e s que a c t u a r o n en e l M o v i m i e n t o a c a p a r a n d o cargos directivos y portaron ostensibles signos y u n i f o r m e s bien c a r a c t e r í s t i c o s , reunidos todos a l r e d e d o r d e los desc e n d i e n t e s d e a q u e l l a l i b e r a l m o n a r q u í a a g r u p a d o s c o n l o s q u e t a l « i d e a l » s ó l o lo c o n s i d e r a n c o m o « p a s o » n o c o m o
«solución» para sus deseos republicanos y socialistas?
¿No están ocurriendo muy continuadas algaradas estudiantiles?
con resultados casi s i e m p r e lamentables.
La P r e n s a d i a r i a n o s

relata continuados

conflictos

Con

razones

mayores

y causas

diversas,

pero

laborales y huelgas.

El T u r i s m o e x t r a n j e r o s u p o n e h o y d í a , u n f e n o m e n a l i n g r e s o , p e r o c r e e m o s q u e e s t e s e p r o d u c e m á s q u e p o r
l a s b e l l e z a s i n d u d a b l e s d e E s p a ñ a y s u s m e j o r a s e v i d e n t e s e n h o t e l e s , a l o j a m i e n t o s , i n s t a l a c i o n e s y r u t a s , p o r la
p a z y o r d e n r e i n a n t e s , a s í c o m o p o r la t e n t a d o r a v i d a e c o n ó m i c a , v e n t a j o s a s o b r e t o d o p a r a l o s s u b d i t o s d e o t r a s
naciones.
Por e l l o s i n p a z , a l t e r a d o e l o r d e n y c o n c a r e s t í a d e
t u r i s m o p u e d e no ingresar e n las a r c a s n a c i o n a l e s .

vida, fruto

inmediato

de

la

inestabilidad,

¿No encuentran ciertos paralelismo? ¿Nos e q u i v o c a m o s , querido lector? ¿Son falsas

el

dinero

del

alarmas?

A n t e s d e q u e s e a p r o b a r a la L e y O r g á n i c a , c o n la r e i t e r a c i ó n v o t a d a d e q u e E s p a ñ a e s R e i n o ¿ n o s e l e í a n m u chos t e x t o s e n p e r i ó d i c o s , r e d a c t a d o s por los d i r e c t o r e s o c o l a b o r a d o r e s d e los m i s m o s , de q u e d e b í a venir d e s pués de Franco, una república v e r d e , gris o rosa?
¿A V d s . q u e r i d o s l e c t o r e s , les m e r e c e confianza q u e
cambiando tan s ú b i t a m e n t e de sus a m a d o s afanes?

los

¿No les parece e s t e brusco c a m b i o algo análogo al q u e
i n g e n u i d a d , a la p r e n s a c u a n d o s a l í a e l R e y e l 14 d e a b r i l ?

mismos

dio c o m o

directores

«piensen»

hoy

en

explicación el último presidente

— ¡ S e ñ o r e s ! No ocurre nada grave, solamente un p u e b l o que se acostó monárquico y despierta

monárquico,

Aznar,

republicano.

¿ D e v e r d a d c r e e n V d s . q u e e l l o s c o n s u s i d e a s a n t e r i o r e s , v i d a p ú b l i c a y p r i v a d a r e f l e j a n la M o n a r q u í a :
lica, Tradicional, Social y R e p r e s e n t a t i v a ?
Nosotros

añadiríamos

Foral, Legítima,

Hereditaria,

con

Cató-

Popular y auténtica!

La q u e s e g ú n f r a s e d e F r a n c o , r e p r e s e n t ó la v e r d a d e r a

E s p a ñ a e n la p a z y g u e r r a s

carlistas.

R e m e d i o : C o n s t r u y a m o s la v i g o r o s a M o n a r q u í a e n c a r n a d a e n p e r s o n a s r e a l e s q u e a s e g u r e n e s t o s atributos,
p a r a q u e España no c a i g a e n los m a l e s p a s a d o s , c u y o s s í n t o m a s q u i e r e n a f l o r a r c o n i n e q u í v o c a s e m e j a n z a a ciertos t i e m p o s aciagos para España.

MONARQU
D e s d e el número 17, d e nuestra cada
d í a m á s solicitada Revista M O N T E J U R R A ,
venimos desarrollando toda una teoría d e
l o s a t r i b u t o s q u e d e b e r e u n i r la M o n a r quía Española, habiéndonos planteado e n
e s t e n ú m e r o la c a r a c t e r í s t i c a d e : «Popular».
Pueblo a b a r c a e n su a m p l i o c o n c e p t o
a todas las clases sociales, desde el m á s
e n c o p e t a d o a r i s t ó c r a t a , al m á s h u m i l d e
menestral; pueblo debe ser la conjunción
b i e n e n s a m b l a d a d e los s e c t o r e s d i v e r s o s
d e una Patria, s i n excepción ni distingos,
ni riquezas u h o n o r e s , c a s t a s o privileg i o s ; e s la a r m ó n i c a trabazón d e l o s q u e
por e m p l e o , m o d o d e vivir o vocación desarrollan las diversas y variadas acciones
d e una nación.
Pero s e h a d a d o e n llamar «pueblo» a
e s a s g e n t e s , gloria del carlismo, q u e carec e n d e m e d i o s , o cuando m e n o s , escas e a n d e a q u e l l o s bienes q u e o t r o s disfrutan e n abundancia. Se quiere entender
por pueblo s o l a m e n t e al o b r e r o d e la tierra
o d e l taller, a l p e q u e ñ o industrial, a l agricultor d e reducidos campos, al comerciant e d e minúscula tienda y escaso negocio.
Pues b i e n , e s t o s c a m p e s i n o s , o b r e r o s
o mineros, estos soldados sin graduación,
d e la c u o t i d i a n a b a t a l l a d e l a p a z , s o n l a
p r e z y m a y o r gloria dal C a r l i s m o , s i n exc l u s i v i s m o , p e r o e s la ú n i c a , l a M o n a r q u í a
Tradicional la q u e tiene su mayor orgullo
en contar c o n masas fervorosas q u e enraizan a los Reyes Carlistas e n e l m á s auténtico «Pueblo».
Por é l h e m o s c r e í d o o p o r t u n o r e p r o d u cir e n n u e s t r a portada a los Príncipes,
b i e n a m a d o s , D o n C a r l o s y D o ñ a I r e n e , rodeados de esas abnegadas gentes que sin
esperar m á s q u e amor recíproco entregan
su corazón a las reales personas q u e encarnan sucesivamente la Legitimidad.
S e p r o d u j o e s t a e s c e n a e n N a v a r r a hac e dos a ñ o s , p e r o e s similar a las q u e por
doquier de España se pudieran ver, ahora
¡ojalá cupiera! y e n todos los t i e m p o s se
vieron cuando los auténticos Reyes cons e g u í a n l l e g a r a s u s l e a l e s y f i e l e s carlistas.
D o n R a i m u n d o d e M i g u e l , c o n la a l t u r a
q u e caracteriza a su brillante p l u m a , movida por la v a s t a cultura q u e p o s e e , desa r r o l l a e n e s t e n ú m e r o 2 3 : M o n a r q u í a Popular, c o m o a n t e s lo hiciera c o n los atributos d e : Tradicional, Legítima, Foral, Representativa, Social y Católica.
Deleitémonos con sus artículos, aprendiendo tan sabias lecciones.

M O N T E J U R R A

Año

I I I - N ú m . 2 3 - 1967-Precio: 15 Ptas.

Director:

M." BLANCA FERRER GARCÍA

Dirección y Administración:
CONDE DE RODEZNO. 1-APARTADO 254-PAMPLONA
Impreso en GRÁFICAS NAVARRAS S.A. (GRAFINASA)
MANUEL DE FALLA, 3-PAMPLONA-D.L. NA. 205-1963

Cuanto más se considera, menos explicable
resulta, la influencia que el planteamiento doctrinal de Rousseau, ha producido en la problemática política. Partir de un supuesto de gabinete para acomodar forzosamente al mismo toda
la actividad social aún con conciencia expresa
de que su manifestación real e histórica es otra,
es un dislate. Y sin embargo, ahí permanece, para
decidir conforme a su patrón ideológico (de manera más o menos confesada) sobre la riqueza
de vida de los pueblos y sobre la variedad de
sus regímenes políticos. El hecho es, que parece
muy difícil el sustraerse a este canon.

p e l o » , como recoge M e l b . de la pluma del P.
Lacordaire.
Pero nuestra sociedad actual, no conoce en la
cumbre de la organización política más que un
pesado aparato jurídico, frío e impersonal, que se
llama Estado, cada vez más exigente e intruso
en la intimidad personal y que no produce otro
sentimiento, que el de prevención, recelo y animosidad. Instrumento el más alejado para promover el calor, la confianza y la entrega que un
buen gobernante necesita. De esta manera se ha
abierto un foso insalvable entre el que manda y
el que obedece.

La monstruosa concepción de gobierno, que
convierte a la sociedad en Poder, ante el que
declina todo derecho, ha producido como consecuencia el borrar del pueblo la idea amable y
bienhechora de su Gobierno, la cohesión y compenetración entre el soberano y el subdito, esa
especie indefinible de confianza y alegría de vivir que Burke, el gran político inglés, contemporáneo de la Revolución, encontraba que había
desaparecido con el Antiguo régimen, sustituida
por una confusa sensación de angustia e inquietud.

« A n t e el fracaso de las pasadas concepciones^sociales y políticas puramente apriorísticas, ra^B
cionales y de una absoluta artificiosidad, se ha^"
visto la apremiante necesidad de volver a respetar la realidad para fundarse en ella, con el
acercamiento a la persona y a las relaciones vivas entre los individuos concretos» (Rafael Gambra, «Eso que llaman Estado»).

En realidad, ese clima social de gozoso afecto
no era necesario para la nueva construcción teórica. Quizá indeliberadamente, se había sustituido
la palabra Autoridad, usual entre los autores políticos cristianos, por la de Poder, más al gusto
del lenguaje revolucionario. Pero esta sinonimia
es harto significativa. El Poder, es fuerza que se
impone, precisamente tanto más pesada, cuanto
menor sea la adhesión espontánea que le rodee.
Por eso, este cambio marcha parejo con otro que
Kant introduce en el concepto del derecho. (Sabida es la influencia de Rosseau en Kant; la lectura del «Contrato social» fue la única ocasión
que hizo al filósofo olvidarse del exacto cumplimiento de su riguroso horario). Para Kant, lo
esencial del derecho es su posibilidad de coacción, la fuerza que lo hace cumplir.
La sociedad es el Estado, el Estado es el Poder, el Poder crea el derecho, el derecho se impone por la fuerza. H e aquí resumido el largo
razonamiento que constituye el axioma de las
democracias. Por ello pudo decir muy bien José
Antonio Primo de Rivera, que Rousseau y Kant,
habían sido los grandes demoledores del pensamiento político cristiano.
Sin embargo la Autoridad es algo más que
poder. El poder es unilateral y reside arriba tan
sólo. La Autoridad es mutua y se dice tanto
de la facultad legítima de mando, como de la
espontánea adhesión del que obedece. Es el reflejo continuo de la concordancia emocional en
el consentimiento, que del pueblo ha de recibir el gobernante.
El derecho (facultad del hombre en exclusividad) es inviolable, aunque se le coaccione y
someta y por lo tanto, su nota característica no
está en la fuerza del legislador, sino en algo interno que se escapa a la voluntad de éste: en la
intimidad natural de la persona.
De aquí pues que la formulación cristiana,
frente a la revolucionaria, sea: Autoridad y libertad; limitación del Poder frente a la persona.
La fuerza es aquí, algo muy marginal. «Autoridad es la facultad d^ suscitar asentimiento», dice
Bertrand de Jouve:.el; porque «no obedecemos
largo tiempo a quien no nos inspira amor y res-

Hoy más que nunca se hace necesario el restablecimiento de un poder entrañable; un poder, una autoridad en la que a la ascendencia
de la persona que dirige (componente de prestigio propio y recibido históricamente) se una el
abandono confiado del subdito. Esta confusión
la realiza el afecto. «El afecto es la conciliación
entre los principios de autoridad y libertad; se
encuentra en medio de ellos, comprendiendo a
ambos en lo que tienen de mejor y evitando el
conflicto» (Vicente Marrero, «El poder entrañable»).
Surge así la sociedad naturalmente jerárquica, que se consagra en la Monarquía, fórmula
quintaesenciada de la sabiduría política, aunque
inasequible en su exquisitez para espíritus poco
afinados. La Monarquía, como fundada en la
institución familiar, mantiene un entrecruzcmiento real de afectos, de intimidad y de vivencia e n - ^ ^
tre el rey y el pueblo, imposible en otra form:^B¡
de gobierno. «La Monarquía es un traslado
a^
nivel comunitario de la estructura familiar patriarcal» (Alvaro D'Ors).
Estamos ante la misma distinción que bajo
otro punto de vista se contempla entre la legalidad y la legitimidad. Un ejemplo bíblico expresa maravillosamente esta idea: La ley democrática (igualdad para todos) exige en el juicio de Salomón, que el niño se divida; la legitimidad,
auténtica filiación, se sacrifica porque viva.
Esta es la razón principal por la que cayeron
las viejas monarquías europeas, ante un débil
impulso revolucionario; apenas tenían aparato
represivo y el rey se negaba a utilizarlo contra
su pueblo; los que tumultuariamente se manifestaban en su contra, eran al fin y al cabo
hijos, aunque díscolos. La primera disposición
de las democracias al acceder al gobierno, fue
aumentar sus efectivos de policía y utilizarlos sin
piedad: ningún gobierno tan duro en la calle
como los democráticos.
En el hombre hay siempre la posibilidad de
comprensión y arrepentimiento; en las ideas abstractas y en las colectividades, donde nadie se
siente responsable directo, no. Los antiguos reyes, pedían, suplicaban tributos a sus pueblos,
requerían su asentimiento para la guerra, atendían sus sufrimientos para acelerar la paz. Los
modernos Estados exigen los impuestos y la
guerra.

A

POPULAR

A la luz que arrojan estas ideas, es como ha
de entenderse el sentido profundo de la frase
(si no incomprensible) de la Declaración de Don
Javier de Borbón de 3 de octubre de 1966. «Esta
es la garantía que da el poder real, porque le
compete defender al pueblo, contra los posibles excesos del Estado».
Pero es tan necesario el calor de multitud,
que los poderes abstractos o ilegítimos, no han
podido pres.indir de él y han acudido a sucedáneos, con el despliegue estruendoso de la propaganda oficial onerosamente sostenida por el
presupuesto público para aparentar el entusiasmo
jx>pulcr que les faltaba. Pero jamás consiguieron
Jos efectos que la simple presencia del rey, había
produ.ido anteriormente, ante sus pueblos.
Ningún exponente mejor que el Carlismo (Dinastía y Pueblo) como paradigma vivo de lo que
este poder entramable significó en los tiempos
pasados y el papel que le toca jugar en el porvenir. Si se leen seguidos los dos testamentos
de S. M . Don Carlos V I I , el político, dirigido a
su pueblo (6 enero 1897) y el privado, a sus hijos (27 abril 1907), se advierte enseguida la diferencia a favor del primero, en intimidad, emoción y calor. Muy cercanas en el tiempo y en el
afecto. Don Javier, ha podido pronunciar estes
emotivas palabras: «En cada uno de los momentos que hemos atravesado en este año de
histórica importancia, hemos sentido que estábamos acompañados por el calor popular, en la pal-

pable realidad de vuestro asentimiento. Sin esta
solidaridad, al faltar la viva participación del
pueblo en las alegrías y tristezas, en la vida misma de la Familia Real, la Dinastía, abandonada,
no podría cumplir con la misión que le corresponde al servicio de la comunidad» (Discurso de
Pu.hheim, el 17 de enero de 1965).
Sólo los reyes legítimos pueden hablar con sinceridad en ese lenguaje.
Los sacrificios de la Dinastía (destierro, confiscaciones, pérdida de nacionalidad y honores,
calumnias, incomprensiones, desprecios) eran parejos a los del Pueblo (sangre y vidas, prisiones,
confinamientos, multas, postergaciones, menosprecios, injurias); pero una y otro permanecieron
fieles mutuamente, durante más de ciento treinta
años, perfectamente compenetrados, mantenidos
en una misma confianza, sostenidos por una misma ilusión. Un poder que se ejerce desde el exilio, que se prolonga en el tiempo por generaciones y que sólo ofrece como retribución la conciencia del deber cumplido (deber, muchas veces
por desconocido, ignorado) tiene que tener una
entraña profunda y arraigada en el pueblo.
España está actualmente en trance de establecer una Monarquía; pero éste es el único régimen que no se improvisa, precisamente por no
ser especulativo. Si no tiene la adhesión del pueblo, la monarquía fuera de su elemento natural
de vida, se anquilosa y muere. Y como la políti.a es un arte de realidades, ha de partirse antes

B u e n a p r u e b a d e l a m o r y u n i ó n e n t r e e l P u e b l o y la R e a l e z a l a t e n e m o s
e n la p r e s e n t e f o t o g r a f í a , e n q u e u n V e t e r a n o C a r l i s t a b e s a e m o c i o n a d o
la m a n o d e la P r i n c e s a I r e n e a n t e s u e s p o s o D o n C a r l o s , e n c o n t r á n d o s e
los P r í n c i p e s n o m e n o s c o n m o v i d o s .

I

de establecerla, del conocimiento sociológico del
ambiente. Creo que es cosa generalmente admitida, que salvo en la parcela carlista (no tan pequeña como se tiene interés en mostrar oficiosamente) no existe fervor monárquico. Se da la
paradoja de que después de treinta años de silencio, cuando no de vilipendio, sobre la monarquía, se presente asegurar la continuidad de un
sistema político, sobre esa institución eminentemente reverencial.
Esto no quiere decir que haya una extendida
opinión republicana, pero la indiferencia, es a
todas luces insuficiente para arropar una -corona.
Los jóvenes, no conocen otra cosa de la monarquía que su caricatura a través de la historia
más cercana del siglo X I X , tan ausente de pueblo como abundente en espantosa soledad, con
la que fueron saliendo de España sucesivamente
la Reina Gobernadora, María Cristina, su hija
Isabel I I y ya en nuestros días Alfoaso X I I I . La
generación de los que hicimos la guerra (que ya

no somos jóvenes), sólo recuerda que «la suspensión de las prerrogativas regias» condujo ineludiblemente a la disolución nacional y que necesitó de todo su esfuerzo y sangre para rescatar
la patria perdida. Es perfectamente comprensible
que no tenga grandes entusiasmos ante el riesgo
de volver a empezar. Quedan algunos teóricos y
otros pocos, que aún conservan añoranzas de
los perdidos festejos cortesanos. Pero esto es
todo lo contrario a una monarquía popular.
Como por otra parte no se ha permitido hablar de los vicios o defectos de la monarquía
pasada (al objeto de que una sana crítica hubiera depurado la institución, ante las gentes) y
los intentos de emocionar al pueblo con su recuerdo, lo ha sido con la evocación de recepciones y cacerías, nadie puede extrañarse del
resultado contraproducente. Personales presencias machaconamente ofrecidas, sólo han logrado
poner más de manifiesto el,estado de frialdad de
la opinión pública.
Y , sin embargo,, si de veras se quiere desembocar en el cauce institucional monárquico, es
necesario como labor política previa, la de despertar los fervores del país, hacer popular la monarquía. Sólo el Carlismo, que mantiene vivo el
rescoldo, puede incendiar de nuevo los entusiasmos públicos, como no hace aún muchos años
(ante la sorpresa de los escépticos que lo creían
imposible) contagió a la masa sana del pueblo
español y Heno de boinas rojas ¡ ipara la muerte,
no para el poder! ! los campos de batalla.
La eclosión auténticamente popular de Montejurra, anualmente repetida, pudiera darse en
toda España sin mucha dificultad, no ya favoreciendo, sino simplemente concediendo ciertas
permisiones. Que ello es posible, lo demuestra
la popularidad que levantó la boda de Don Carlos y Doña Irene y las triunfales y espontáneas
aclamaciones que suscitó su imprevisto y breve
viaje a Cataluña; y esto en medio del silencio,
el vacío, incluso la hostilidad y con carencia total de medios de difusión.
Y es que la presencia personal del Príncipe,
es la fórmula mejor para despertar el entusiasmo
de las masas. Cuando se quiere empalmar la monarquía con la autenticidad popular del Alzamiento y se dispone de una «estirpe regia», cuyo
augusto representante participó de manera directa en la conspiración y ordenó de manera expresa la movilización de sus requetés. Cuando los
príncipes de esa Dinastía, se mezclan con el pueblo en la Universidad, en el Servicio Social o en
la Legión; se arriesgan en los hospitales de sangre de la rebelión húngara, o en la leprosería de
Fontilles, o asisten a los trabajadores españoles
emigrados en Munich. Cuando a la prestancia y
ascendencia personal de Don Carlos, Príncipe moderno de excepcional valor humano, universitario, minero y paracaidista, se une la belleza y
sencillez de Doña Irene, que sabe renunciar al
más brillante presente por amor y ambos viven
modestamente, como un matrimonio español
cualquiera, fuera de lo que su condición exigiría,
sin Casa ni Servidumbre palaciega, asequibles a
todo el mundo; cuando todo esto concurre, por
providencia especial de Dios, es que se tiene entre las manos el camino más noble y directo para llegar al corazón del pueblo, al que le sobra
instinto para saber quién está sinceramente a su
lado.
Desaprovecharle, dejar inoperante la única
oportunidad para restablecer las simpatías y las
voluntades del pueblo a favor de la monarquía,
establecida legalmente como régimen futuro, entraña una gravísima responsabilidad política, sobre la que debe meditarse muy seriamente.
Admitimos que haya podido haber en el pasado otras preferencias oficiosas, pero ante su
inviabilidad para hacerlas populares, creo — y ya
no habla el carlista, sino el español de buena
fe— que ha llegado la hora de que se preste la
debida atención, a la única posibilidad que se
ofrece para construir una monarquía auténticamente popular.
Si se ensaya y va al fracaso, nada tendríamos
que añadir; pero aunque fuera sin entusiasmo,
como mera razón política, entendemos que es un
deber ineludible el intentarlo. Maurras definía la
política, como el arte de hacer posible lo necesario.
RAIMUNDO

DE M I G U E L

LUZ

Y

TAQUÍGRAFOS

"ABC'escribe/'Arriba"
replica, "Montejurra"
puntualiza
ABC, Pemán, que es su más brillante pluma, aunque nos resulta ingenua y despistada en política, pero siempre grácil y bien cortada, escribió queriendo emparejar, de forma pintoresca
tocados con tricornio, a Franco con Don Juan.
«Arriba», periódico de la Falange, de forma enérgica, que nos agradó, contestaba al Diario de
la calle Serrano, con párrafos como el siguiente:
«Hoy, s e trata d e afirmar, defender y clarificar e l derecho m á s sagrado q u e e l pueblo
español h a adquirido, d e s p u é s d e tres años d e guerra y veintisiete d e paz, unido y apretado b a j o e l m a n d o d e F r a n c i s c o Franco e n l a s d u r a s y e n l a s m a d u r a s : e l d e r e c h o a e l e g i r
y edificar su propio futuro. E s e derecho, q u e y a no e s sólo m o r a l , sino t a m b i é n constitucional, acaba d e sufrir d e s d e las páginas d e un periódico un a t a q u e q u e no m e r e c e o t r a cal i f i c a c i ó n q u e la d e a t e n t a d o . N i l a e x a l t a d a a d s c r i p c i ó n d i n á s t i c a d e e s e p e r i ó d i c o , n i e l incondicional fervor personalista del autor del artículo, pueden disculpar el intento d e tergiversación m á s caprichosa, parcial y peligrosa q u e s e haya perpetrado hasta ahora contra una
Ley F u n d a m e n t a l , a l o s p o c o s d í a s d e s e r a p r o b a d a c a s i u n á n i m e m e n t e p o r l o s e s p a ñ o l e s , com o b a s e p a r a h a c e r a l p u e b l o r e s p o n s a b l e - d e l a E s p a ñ a d e l p r e s e n t e y ú n i c o h e r e d e r o d e la
España d e l f u t u r o . La d e f i n i c i ó n d e Reino d a d a a l n u e v o Estado n o p u e d e s e r c o n f u n d i d a
con u n a d i n a s t í a cuyo ú l t i m o reinante f u e s u c e d i d o por la m a y o r c a t á s t r o f e d e la ú l t i m a i
historia d e España. U n a c a t á s t r o f e sólo c o m p a r a b l e , y e n algunos casos c o n ventaja, a esas
que sobrevinieron tras los « p o d e r e s concentrados» d e Napoleón, d e Mussolini, d e Hitler y
de P e r ó n . N i l a h e r e n c i a q u e n o s d e j e F r a n c i s c o F r a n c o , h e n c h i d a d e g l o r i a , d e p r o s p e r i dad y d e esperanza, p u e d e s e r c o m p a r a d a c o n e l t e s t a m e n t o dictado e n una habitación
del G r a n Hotel d e Roma, e n e l q u e no s e podía dejar a los h e r e d e r o s otro legado q u e u n
trono abandonado y perdido y una secuela d e luchas familiares».

Muy conforme con tan airada protesta, pero luego el mismo periódico «Arriba» termina con
el siguiente texto: « F r a n c o n o h a f i r m a d o n u n c a a c u e r d o s d e t a p u j o , n i c o n D o n J u a n d e Borbón, ni c o n nadie. Franco sólo tiene firmado u n gran acuerdo con e l pueblo español».

Y aquí sí queremos dirigirnos a nuestro colega Arriba, que repugna una Monarquía Liberal,
y entendemos que como compañero de trinchera en las horas de guerra y paz, desea encarne
la Monarquía Tradicional en las personas Reales que legítimamente por designio de Dios y de
Historia, corresponde, que siempre lucharon contra la Monarquía Liberal y las Personas que la
representan.
Quisiéramos ciertamente, que «Arriba» nos aclarara algo, que nosotros reiteradamente, venimos solicitando con el más nulo resultado.
Nos hemos dirigido, a distintas personas y periódicos, hemos rogado de la Administración
luz y taquígrafos, hemos pedido, con verdadero afán al Excmo. Sr. Presidente del Patronato Nacional Sr. Fuertes de Villavlcencio, contestando a un artículo de «Lecturas» en el n." 20 de nuestra
Revista que s e nos dijera si era cierto cuanto exponía «Lecturas» sobre la propiedad de los Príncipes Don Juan Carlos y Doña Sofía, por regalo de Su Excelencia, el Jefe del Estado, del Palacio de la Zarzuela.
Comprendemos, que muchos de alta Jerarquía no leen MONTEJURRA, porque tiene menos
difusión que ABC y «Arriba», pero s e da el caso que del mismo Sr. Fuertes de Villavicencio posee MONTEJURRA una amable carta que demuestra nos lee, escribiéndonos por causa que nosotros consideramos mucho menos trascendente, sin que, repetimos, del tema del Palacio de la
Zarzuela nunca obtenemos noticia con certeza y claridad.
Nos da la impresión, que «aparentemente» en este aspecto el Sr. Pemán quizá tenga razón.
El Palacio de la Zarzuela, está ocupado por un Príncipe, hijo de Don Juan; ello es tan claro
y de tan grueso acaecer que no caben posturas de ignorancia.
Don Juan Carlos, lo hemos dicho también en MONTEJURRA, copiando de el «Time» de Chicago ha hecho manifestaciones

de que « n u n c a , n u n c a s e d e j a r á c o r o n a r , m i e n t r a s s u p a d r e

viva»

y aunque e s muy hipotética la ¡dea de que se le ofrezca la Corona y que las Cortes, algún día
pudieran votarle, nos parecen rotundas y demostrativas de su filiación.
Se nos dice además que no sólo son inquilinos (Don Juan Carlos y Doña Sofía) sino que
tienen una asignación económica considerable.
¿Cuándo hubo este acuerdo de «tapujo»?
Luz y taquígrafos: ¿cuándo el Gobierno, las Cortes, Consejo del Movimiento, lo autorizaron?
Todo esto es muy importante y significativo, pero lo es más por cuanto representa para
el pueblo español, encontrarse ante un hecho que cree consumado.
El trato es tan excepcional y aparente, de tal magnitud que ante los extranjeros y nacionales
de « f e de carbonero» el candidato está escrito.
Por otra parte ¿no quedarían ciertos señores defraudados, no se llamarían a engaño, si tal
«debilidad de hospedaje» no produjera los frutos apetecidos?
Ello según la Ley Orgánica es posible.
¿No resulta la ocupación un hecho coactivo ante la futura libre elección de las Cortes?
Quisiéramos tener más suerte que la habida hasta ahora, con «Arriba» y nuestra pretensión,
de que se nos explique tan irregular y extraña situación.
¿Cabe después de cuanto decimos, la arrogante contestación, de nuestro querido colega
«Arriba» al diario ABC?
Nosotros de Franco, esperamos justicia y de «Arriba» contestación.
Mil gracias en nombre de España a quien con toda certeza interesa grandemente el tema
señalado.

Antonio

Segura

Ferns

Carlismo
y

Socialismo


C A R L I S M O y S O C I A L I S M O son
dos conceptos que, intrínsecamente, se repelen.
Esta rotunda afirmación bien merece —más aún necesita— hoy de
una explicación detallada.
Hace años hubiera resultado supérflua, en aquellos tiempos en que
los "milicianos" socialistas armados —con toda la carga de idealismo que se quiera, esta es otra
cuestiónt— se enfrentaban en el
campo de batalla con nuestros requetés.
Pero ha llovido mucho desde entonces. El Socialismo, por su lado,
ha dulcificado sus asp?ctos más
agrios; incluso en algún sitio —Bad
Godesberg— ha abjurado formalmente de la filosofía marxista. Por
otro lado, al extenderse la base de
Carlismo, como ahora está ocurriendo afortunadamente, por la
firme adhesión al mismo de grandes masas españolas, de todas las
procedencias, no tiene nada de particular que se haya iniciado, en algunos sectores del Carlismo, una
especie de "apertura a sinistra",
huyendo de que se nos pueda considerar defensores de las injusticias del Capitalismo liberal, y que
consideran al actual Socialismo de
muy otra forma de como se valoraba hace 3 5 años.
Esto es, en cierto sentido, lógico
y normal ya que ambos, Carlismo
y Socialismo, repudian por lo menos en su aspecto formal, al Liberalismo político; ambos responden
a una mentalidad social que rechaza al individualismo liberal y
los abusos del mismo, y revalorizan
el aspecto social del ser humano.
Por esto es necesario que empecemos definiendo exactamente lo
que queremos decir. Cuando hablamos ahora de Carlismo y Socialismo nos estamos refiriendo a los
conceptos de organización SOCIAL
y P O L Í T I C A que encierran estos
términos y que representan o significan
ineluctablemente,
una
"contradictio in términis".
No es este lugar para demostrar
que, aunque en ciertos
aspectos
morfológicos externos, parece que
ambos tienen cierta semejanza, las
metafísicas que informan ambas
filosofías de la vida, o ideologías,
son contrapuestas y excluyen tes.
1



Baste señalar que el socialismo
procede de una concepción de la
reali'ad que hace al hombre independiente de "todo orden venido
de fuera". El socialismo es, esencialmente, antropocéntrico, mientras que el carlismo es transcendentalista, acepta íntegramente el
concepto teocéntrico del individuo
y de la Sociedad y, por ello, aboga
por un orden social cristiano basado en el orden multiforme impuesto por Dios a la Naturaleza.
La presión que estas dos diversas concepciones tienen, o ejercen,
sobre los ya estrictos planteamientos políticos y sociales es evidente.
El socialismo propugna un orden
social de convivencia únicamente
concebida como un caos atomístico
de individuos y una única realidad: la Sociedad y, por ende, su
forma po'ítica: el Estado.
El Carlismo, por el contrario, tiene una concepción orgánica, coherente y armónica de las distintas
entidades humanas en que se encuentran encuadrados los individuos y funciones diferentes de éstos —que son las que definen y
deñenden su personalidad—• todas
ellas en un todo superior que es
la Sociedad y su forma "orgánica y
organizadora de ella" —por decirlo
con palabras de Pío X I I — que es el
Estado, constituido subsidiariamente de abajo a arriba.
Veamos algunos diferentes resu'tados de estas dos filosofías políticas:
El Carlismo se apoya, como primera célula social en la familia,
por eso es monárquico, por que
residencia el Poder Soberano en
una familia no en un individuo.
El Socialismo la vacía de todo
significado positivo: jurídico, político, económico, etc. al "socializar"
las formas de vida.
El Carlismo exige —por esencia—
la descentralización. Para el Carlismo la máxima justicia se alcanza —en lo posible— por la aplicación de las leyes a las circunstancias concretas de los hombres. Por
eso, mediante el diálogo político,
"pacta" los Fueros con las Regiones y Estamentos sobre una base
común de justicia cristiana.
Para el Socialismo no existe más
que una única ley dictada por el

Poder Centralizado y, a ella deben
someterse, de grado o por fuerza,
todos los individuos, cualquiera que
sean sus circunstancias específicas.
Estas son las que se deben acomodar, por la fuerza de la Ley a
unos módulos comunes.
El Carlismo "integra" el "bien
común" por la suma armónica,
cuantitativa y cua'itativa, de todos
los bienes particulares según un orden de valores.
El Socialismo deriva de un abstracto "bien común" generalizado
los bienes de los individuos indiferenciados.
El Carlismo responsabiliza a cada individuo u organismo "intermedio" con derechos y deberes específicos. Exige q u e "cada palo
amante su ve'a".
El Socialismo administra, por
medio de unos funcionarios despersonalizados, en función meramente
delegada para el cumplimiento inexorable del reelamento y de lo planificado "desde arriba".
El Carlismo deja a todos libres
para ejercitar sus derechos, dejando a la Autoridad la función de
velar porqu? no se traspasen los
límites de "la extensión de las libertades" específicas acordadas previa y mutuamente.
El Socialismo niega todo derecho individual que no sea concedido "desde arriba" por 'a Sociedad, personificada inevitablemente
en este ente abstracto que es el
Estado Centralizado. Por ello el Socialismo cae sin remedio o en pura tecnocracia o en el dominio aristocrático de unos pocos: La "Nueva Clase" política o técnica, el funcionariado o el "partido único"
El Carlismo admite 'a autoridad
—y la personal responsabilidad—
de los que mandan, en cada escalón o estamento social, sea cual
fuere la forma de designación de
los titulares, como "venida de lo
Alto", expresión concreta en la tierra de la Autoridad Divina.
El Socialismo concibe a las Autoridades como unos funcionarios
despersonalizados que cumplen funciones —económicas,
políticas—;
debido a una promoción conseguida por técnicas concretas en cada
caso o por méritos políticos en
"el Partido".
El Carlismo, por lo tanto, exige
una legitimidad de mando, de ejercicio de la Autoridad, ya que esta
—"facultad de mandar según razón"— ha de ajustarse a una Ley
que trasciende la mera política humana.
El Socialismo no reconoce más
legitimidad social -racional que el
"éxito" y, como a éste, hay que
valorarlo no sólo en el espacio, sino
a lo largo del tiempo, y con el paso de éste cambian los criterios valorativos, cae en un "relativismo"
social o en una política pendu'ar
de "culto a la personalidad" o "crítica de los caídos".
Con lo escrito parece suficiente
para ver que la afirmación primera de que "Carlismo y Socialismo
son dos conceptos que se repelen"

es esencialmente
verdadera. La
carga doctrinal que encierra el término F U E R O S , básico en nuestro
l e m a , excluye aprioristicamente
cualquier concepción socialista de
izquierda o derecha.
Salvo que las palabras —Carlismo y Socialismo— las vaciamos totalmente de contenido, y las queramos rellenar de otro de uso particular de quien lo utiliza.
Este juego, indudablemente, permitiría una fácil adaptabilidad a
todas las situaciones, en busca de
un unánime consenso —y aún
aplauso— mediante el diálogo en
determinados ambientes.
Pero es inconveniente.
Se ve claro con un simple razonamiento: Si al interlocutor —entendido éste en un sentido amplio— se le presupone una buena
fe en su convicción socialista —ansia de una ordenación social más
justa que la precaria que le ofrece el orden liberal— más inteligente y conveniente es hacerle ver que
nosotros, al rechazar el liberalismo,
no
r-pudiamos la
LIBERTAD
—que 'os "liberales" no trituran,
pero que la hacen estallar por la
hipertrofia—, y que, por ello, ño
podemos caer en la U T O P I A SOC I A L I S T A que nos entregaría, atados de pies y manos, en un único
poder de otros hombres tan limitados y pecadores como los que rigen el orden liberal. Que sólo cambiaría el modo de injusticia. En
éste, en el orden "liberal", nos atan
con el poder económico desenfrenado de toda ley social. Pero en
aquel —el orden socialista— nos
esclavizarían con el no menos desenfrenado poder político.
Si, por el contrario, en el inter.
'ocutor suponemos no tan limpia
intención, el procedimiento dialéctico apropiado es, lisa y llanamente, la "reductio ad absurdum", el
llevar el orden socialista propuesto, a una situación límite y demostrar, a ojos vistas, que tampoco en él ejerce la justicia la Sociedad, sino el Estado, y la "Nueva Clase" de funcionarios, buenos
y malos, trabajadores y perezosos,
generosos y eeoístas, que lo dirigen
y que son los que, en la limitada
disposición que siempre hay de ble.
nes materias, tanto en cantidad
como en disponibilidad, por el número o por el tiempo, esta "Nueva
Clase" son los "ricos", los que disfrutan del bienestar, eso sí... "en
nombre del Pueblo".
Tanto en uno como en otro caso
—con interlocutor de buena o mala fe— es mejor el exponer, lisa y
llanamente, cómo dentro de la limitación humana que nunca puede llegar en nada a la perfección
—porque !os hombres somos imperfectos y limitados— nuestro esquema de orden social y político es
más "congruente" —con la españo.
la "Lógica de congruencia" del
Maestro Lull— con las íntimas aspiraciones de la vida del individuo
en "su pequeña comunidad": familia, región, asociación profesional.
Y tener Fe.

Al pan, pan y . . .

Jlo&fótínciiaeó/Sotlfón-I^atma
ion

SJn.kan.t25 de

¿apaña

por Roberto G. BAYOD PALLARES

Don Carlos d e
Borbon-Parma
deposita u n a corona d e laurel a l
pie del M o n u m e n t o
al A l f é r e z Provisional c o m o m u e s t r a
de admiración
y reconocimiento
hacia los q u e lucharon y murieron
por una España
mejor.

En estas horas decisivas para el
futuro político de la Patria es preciso reconocer los méritos de quienes fueron pieza clave en el ALZAMIENTO, cuyo MOVIMIENTO y cuyos PRINCIPIOS han quedado refrendados positivamente por un voto popular y unánime.
Entre las altas personalidades que
intervinieron en la decisión del Alzamiento para derrocar la República heredera de la Monarquía alfonsina, destaca el Príncipe Don Javier
Borbón-Parma, que actuaba como representante directo del Monarca legítimo Don Alfonso Carlos , y que
más tarde actuó como R e g e n t e
(Don Javier).
No se trata de conceder la nacionalidad española a él y a sus descendientes. Esta concesión sería
muy fácil el obtenerla, por cuanto
algunos de los Príncipes BORBONPARMA ya llevan varios años residiendo en España, y sabido es que
s e concede con justicia a los deportistas, ¿cómo no conceder la nacionalidad en igual de requisitos de
residencia a quienes en vez de de-

fender los colores de un banderín
deportivo, defienden los colores de
la bandera roja y gualda?
Se trata simplemente de reconocer que los BORBON-PARMA HAN
SIDO SIEMPRE TAN ESPAÑOLES,
COMO CUALQUIER OTRO NACIDO
DENTRO DE LOS CONFINES ESPAÑOLES, por cuanto hay motivos más
que sobrados para declararlos no
simplemente e s p a ñ o l e s , ni tampoco
e s p a ñ o l e s d e h o n o r , sino e s p a ñ o l e s

p r e d i l e c t o s , pues como señalaba en
el «¿QUE P A S A ? » del 3 de diciembre, el mérito no está en nosotros
que hemos nacido y hemos podido
vivir en España, sino en aquellos
que quieren continuar siendo españoles, a pesar de haber tenido que
nacer f o r z o s a m e n t e en el extranjero, debido al exilio permanente impuesto por una Monarquía bastarda
y a pesar de las Ingratitudes y persecuciones de una Monarquía liberal y una República antiespañola.
Si el ejército de Carlos VII no hubiera sido traicionado, y si la masonería republicana no hubiera autoderribado su primer engendro, ins-

taurando la Monarquía alfonsina-saguntina, para paralizar los éxitos de
los ejércitos carlistas, aquel joven
general, Príncipe D. Roberto BorbónParma, no cabe la menor duda de
que hubiese continuado siendo archiespañol; en tanto que los descendientes de Isabel (llamada II) y los
Martínez Campos y los Serranos
(«generales bonitos» donjuanescos
ante la Reina usurpadora), hubiesen
perdido la nacionalidad, a no ser
que su falsa lealtad alfonsina les
hubiera aconsejado no exilarse.
Se da la curiosa circunstancia de
que por Decreto firmado por el
Caudillo, en 9 de marzo de 1938, se
nombran
«TENIENTES
HONORARIOS» y más tarde, por Ley de 14
de marzo de 1942 se conceden pensiones monetarias, a los SUPERVIVIENTES de las guerras carlistas,
que lucharon en el ejército carlista,
en tanto que no se concede ni título ni pensión a los que quedaban
como supervivientes del ejército alfonsino.
—¿Por qué?
—Nos lo dice el propio preámbulo del citado Decreto:
—Porque los ejércitos carlistas
combatían por unas «CRUZADAS
DEL SIGLO XIX, QUE BIEN PUEDEN
CONSIDERARSE PRECURSORAS DEL
MOVIMIENTO NACIONAL», ya que
fueron intentos y esfuerzos realizados por la «AUTENTICA ESPAÑA»,
para reintegrarse al cauce de sus
destinos históricos», añadiendo que
«el nuevo Estado aspira a enlazar
el espíritu que animó a los defensores históricos de las más puras
tradiciones con el esfuerzo actual
para el resurgimiento patrio». La
propia Ley citada, a tales excombatientes los llama con su propio y
verdadero
nombre:
VETERANOS
CARLISTAS
SUPERVIVIENTES DE
LAS CRUZADAS.
Si don Roberto Borbón-Parma hubiera sobrevivido, a pesar de que
entonces triunfó oficialmente la Monarquía liberal y masónica, aun
cuando no hubiera tenido graduación, hubiese percibido pensión económica y un título y, además, su
recompensa monetaria hubiera sido
posible « e l legarla a sus herederos
legítimos» según establece la dicha
Ley.
Yo no pido que se vuelva la oración por pasiva y se anule la nacionalidad española a cuantos descienden de los monarcas usurpadores que capitanearon la ANTIESPAÑA, no sería cristiano y entiendo
que deben continuar siendo españo-

les, siempre que lo deseen, aun
cuando política y patrióticamente no
lo merezcan.
Lo que sí pedimos los tradicionalistas, los continuadores de los s e t e n t a t e r c i o s , por ser precisamente

fieles al 18 de julio y a los ideales
que los impulsaron y a las personas
que lo hicieron posible, es que —
SEAN ANULADAS LAS D I S P O S I C I Ó N
N É S POR L A S Q U E L O S P R E T E N DIENTES CARLISTAS P E R D Í A N LA
NACIONALIDAD.
W

Lo pedimos porque es un ABSURDO Y UN CONTRASENTIDO SUPERMAYUSCULO:
A)
El que el Ejército español y
españolísimo, representado por el
general Sanjujo y el general Mola,
pactaran con el Príncipe Don Javier
y no se le reconozca a éste la nacionalidad española.
B)
El que miles y miles de españoles se levantaran en armas, porque así lo autorizara un Príncipe el
que años más tarde no se le reconocería como español.
C)
El que otros muchos miles
de españoles (además de los todavía supervivientes del 18 de julio)
se levantarían de nuevo en armas,
si así lo dispusiera Don Javier, y
que a éste se continúa negándole su
nacionalidad archiespañola.
^
D)
El que los veteranos carlistas del pasado siglo, que combatieron a las órdenes del padre de D.
Javier, reciban honores y recompensas, y se niege, en cambio, la mayor y la más justa y la más fácil de
las recompensas al propio hijo de
D. Roberto: la recompensa del reconocimiento de la nacionalidad española.
E) El que un hijo de Don Roberto, nacido en el extranjero, por el
mero hecho vergonzoso de haber
reconocido a Don Alfonso XIII —heredero de la Monarquía contra la
que luchó su padre —obtuviera el
reconocimiento expreso de su nacionalidad española; en tanto que
los demás hermanos BORBON-PARMA, por haberse mantenido fieles
a la Tradición «PRECURSORA DEL
MOVIMIENTO NACIONAL», no puedan ostentar oficialmente su españolísimo tan merecido
F)
El que el «ORIAMENDI» sea
considerado «Canto Nacional» y
«Canto de la Raza», y que el Príncipe que regía aquellos combatientes que se lanzaron a la entrega de
su vida, cantándolo pensando en el

CINCUENTENARIO:
MELLA EN LA « Z A R Z U E L A »
Hace
Mella

m e d i o siglo, e l 31 d e m a y o d e 1915, Juan V á z q u e z de

pronunció

e n e l t e a t r o d e «La Z a r z u e l a » , e l c é l e b r e

dis-

curso d e «Los d o g m a s n a c i o n a l e s » . S u o b j e t i v o d e f o n d o consist í a e n e x p r e s a r l a o p i n i ó n n a c i o n a l d e s f a v o r a b l e a la e n t r a d a d e
España e n la gran g u e r r a , e influir e n los m e d i o s

gubernamen-

tales, e n q u e abundaban los partidarios d e la intervención y los
d e la «neutralidad c o n s i m p a t í a s » hacia los aliados.
Mella
1913,

había

consecuencia
da

predicho

la c o n t i e n d a ,

en

1912 y

también

en

c o n m o t i v o d e la visita d e Poincaré, anunciando q u e c o m o
d e la g u e r r a d e Tripolitania, q u e llevaba

la g u e r r a d e los B a i l o n e s , s o b r e v e n d r í a

la guerra

aparejaeuropea.

Con s u autoridad d e vaticinador d e la y a desatada catástrofe, e n
el d i s c u r s o d e « L a Z a r z u e l a »

la magia

de su palabra

pulverizó

a los belicistas, e inclinó la opinión d e l p a í s a la causa d e l manDon Carlos
ayuda a s u hermana Doña Cecilia a sujetarse
el casco protector e n su
primera salida
en el Aeropuerto
de Cuatro Vientos,
e n julio
de 1963.

tenimiento de nuestra paz.
La p i e z a o r a t o r i a

tuvo que ser larguísima. Ocupa

seis páginas del t o m o

noventa y

XII de las Obras Completas del tribuno.

Pero e l público no s e cansaba d e escuchar y d e aplaudir, y al
final

las damas

madrileñas

cubrieron

de flores

el

escenario,

haciéndolas llover s o b r e el orador.
A l g a l o p e d e s u palabra t r a t ó M e l l a d e t o d a la p r o b l e m á t i c a
española,

desarrollando

muchas

cuestiones

aún candentes:

La

unidad nacional, la a c c i ó n sindical, la libertad d e cultos, la democracia, y otros temas, como

Príncipe, no pueda, hasta el momento, ser considerado como español y como predilecto y prototipo de
españoles.
G)
El que por Ley de 4 de mayo de 1948 se hayan reconocido como legítimos los TÍTULOS concedidos por los reyes carlistas, y no se
conceda legítima nacionalidad española a quien fue nombrado REGENTE y a quien pudo haber concedido
esos mismos títulos que se consideran LEGÍTIMOS.
Otras muchas razones podrían
aducirse y se podrían glosar; tal como el argumento tan conocido de
que los Infantes de España no pierden la nacionalidad de origen. Preskcindimos de e s e y de otros argumentos, porque consideramos suficientemente claro que por JUSTICIA A LAS CRUZADAS DEL PASADO SIGLO y a LA CRUZADA DEL 18
DE JULIO, se requiere hallar la fórmula sumarísima para que D. JAVIER y todos sus descendientes
puedan ostentar con orgullo el honroso título de españoles, QUE SIEMPRE HAN SIDO Y QUE TAN SOLO
POR VIRTUD DE LA MASONERÍA Y
DE LA REPÚBLICA Y MONARQUÍA
ALFONSINA PERDIERON INJUSTA Y
OFICIALMENTE.
Ignoramos cuáles son los trámites y las gestiones llevadas a cabo,
y cuál pueda ser la situación procesal actual para «poner las cosas en
su punto», y hacer justicia a los
muertos de la Cruzada Nacional,
que entregaron sus vidas al canto
de POR DIOS, POR LA PATRIA y
EL REY, y para hacer justicia a los
méritos del propio Don Javier. Lo
cierto es que ya empieza a ser hora
de que se den los pasos necesarios
para eliminar todas las dificultades
y las posibles presiones, y hora
también para rectificar errores de
procedimiento, si es que los ha habido, cualquiera que sea la parte
inculpada.

preámbulo

para

la robusta

No obstante, yo opino que es de
tanta justicia el que los BORBONPARMA sean declarados españoles
desde su nacimiento, que bien podría acordarse de OFICIO Y DE
V E R D A DERO ACONTECIMIENTO
NACIONAL
Además, si ese reconocimiento
tuviera que dar lugar a una habilitación de créditos extraordinarios o
a un cuantioso gasto público, podría haber una explicación materialista, económica o financiera. Lo
que no tiene explicación es que
Don JAVIER, por ser FIEL A LA
AUTENTICA ESPAÑA, y queriendo
continuar siendo español, no pueda
ostentar oficialmente ese título de
español, de archiespañol, de Infante de España, como diría Vázquez
de Mella, precursor, con José Antonio de los Principios del Movimiento.
Don JAVIER dijo a los miles de
españoles que no habían renegado
de la Tradición, en el 18 de julio de
1936:

mulación de sus tres «dogmas nacionales».

— A las a r m a s , para r e c u p e r a r la
u n i d a d , l a g l o r i a y la g r a n d e z a d e
España.

tres dogmas nacionales pudieran parecer entonces sueño

Don JAVIER, dijo el 14 de diciembre de 1966, a los miles y miles que
todavía creen que es posible la
supervivencia del espíritu de la Cruzada:

ro,

— A las urnas c o n un S I , para demostrar la adhesión al Caudillo.

En una ocasión y en otra los tradicíonalistas le han obedecido y
han arrastrado a otros muchos más
miles de españoles, ya hacia las
ARMAS, ya sea hacia las URNAS.
—¿POR

QUE?

—Porque
los
BORBON-PARMA
son archiespañoles. Los españoles,
amantes d e las esencias españolas,
no o b e d e c e n m á s q u e a los españoles.
¿ Q u i é n e s e l c u l p a b l e d e la d e mora en hacer JUSTICIA?

M e l l a rechazó la libertad d e c u l t o s , p o r q u e e n España,
tunadamente, falta e l hecho social q u e en otros países

for-

afor-

precede

a a q u é l l a : la p l u r a l i d a d d e c o n f e s i o n e s . H i z o c o n s t a r s u f a l t a d e
f e e n la d e m o c r a c i a

igualitaria y s e pronunció por la d e m o c r a -

cia social jerárquica

q u e no e s el d e r e c h o

gobernar, sino a exigir q u e la minoría

d e una m a y o r í a

selección natural e n las sociedades intermedias, gobierne
Dios

a

rectora, q u e s e forja por
como

manda.

Al concluir invitó a todos los españoles a afirmar, sobre sus
diferencias

partidistas, los tres

Portugal, dominio

dogmas

del Estrecho

nacionales:

y confederación

Unión con

moral

c o n His-

panoamérica.
En c u a n t o a l s e g u n d o d e d i c h o s p u n t o s d o g m á t i c o s , M e l l a ins i s t i ó , c o n b a s e e n la a u t o n o m í a g e o g r á f i c a d e E s p a ñ a , e n q u e
n o n o s e r a s u f i c i e n t e l a l i b e r a c i ó n d e la p l a z a c a l p e n s e , s i n o la
soberanía
política

del Estrecho, punto

internacional

central

d e España,

y

del planeta, clave

de unión

d e la

d e cuatro

conti-

nentes.
D o n Juan s e a n t i c i p ó a los p o s i b l e s o b j e t o r e s a q u i e n e s los
patrió-

tico o pura poesía, advirtiendo q u e p r e f e r í a e s a poesía d e futual presente

mentaria

ramplón, de prosa caciquil y degradación

parla-

e n q u e l e había t o c a d o vivir, y q u e si su g e n e r a c i ó n

no l l e g a r í a a e n t r a r

e n la t i e r r a

prometida, la siguiente,

impul-

sada por ella, h a b í a d e conocer la realización d e s u s i d e a l e s . Y
no d e j ó d e a c e r t a r a la vista d e q u e , e n n u e s t r o t i e m p o , e s toda
España la q u e a s u m e la c o n c r e c i ó n d e los t r e s d o g m a s

naciona-

l e s e n e l b l o q u e i b é r i c o , e l e s t r e c h a m i e n t o d e l a z o s d e la H i s p a nidad y las incesantes

reivindicaciones de Gibraltar.

Si a los c i n c u e n t a años d e pronunciadas l a s palabras d e l teat r o d e « L a Z a r z u e l a » , l a d o g m á t i c a d e M e l l a s i g u e v i g e n t e e n la
problemática d e España, lo m e n o s q u e p o d e m o s hacer e s releer
y meditar

las tesis del m á s resonante

formulador d e los ideales

discurso

d e aquel

gran

hispanos.
JOSÉ M A R Í A

CODON






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