MonteJurra Num 50 Enero Febrero 1970 .pdf

File information


Original filename: MonteJurra - Num 50 Enero-Febrero 1970.pdf

This PDF 1.3 document has been generated by / ABBYY FineReader 9.0 Professional Edition, and has been sent on pdf-archive.com on 03/12/2017 at 03:11, from IP address 2.138.x.x. The current document download page has been viewed 470 times.
File size: 14.3 MB (36 pages).
Privacy: public file


Download original PDF file


MonteJurra - Num 50 Enero-Febrero 1970.pdf (PDF, 14.3 MB)


Share on social networks



Link to this file download page



Document preview


MONTE
JAVIER
NACIMIENTO
EN EL EXILIO

D I O S - PATRIA - F U E R O S - REY

AÑO V - N . °

50

20

PTAS.

IGLESIA
OBRA EL CONCORD

OFERTA

DE

SUCCVM
«¿QUE ES EL CARLISMO?», de Enrique Enciso y
P. José Zabala.
«DON CARLOS HUGO, PRINCIPE PARA EL FUTURO», de P. José Zabala.
«DOCTRINA SOCIAL DEL CARLISMO», de P. José
Zabala.
«LA MONARQUÍA TRADICIONAL», de Raimundo de
Miguel.
«CARLISMO-68 ESQUEMA DOCTRINAL», del equipo
de SUCCVM.
-«CARLISMO REBELDE», de Auxilio Goñi, Rafael Rivas y Pedro Aramburu.
-«VALLE INCLAN Y EL CARLISMO», de Juan Duran
Valdés y P. José Zabala.

de. Fernando

Polo

REMITIREMOS LAS SIETE OBRAS POR NOSOTROS
EDITADAS AL PRECIO DE 200 PESETAS Y SIN GASTO
ALGUNO DE ENVIÓ, A TODAS AQUELLAS PERSONAS
QUE NOS REMITAN EL ADJUNTO BOLETÍN DE PEDIDO.

Nombre

Apellidos

Domiciliado en

Prov. de

Calle

EL LIBRO

UN T E X T O P R O F U N D O Y

N.°

desea el envío de la oferta SUCCVM contra reembolso de
200 Pesetas y libre de gastos de envío.
a

de
Firma:

de 1969

CONTUNDENTE
Envíe lo antes posible el boletín a Santiago, 2, pral. —
ZARAGOZA
SUCCVM ES LA EDITORIAL DE LAS NUEVAS GENERACIONES CARLISTAS QUE ESTUDIA Y DIFUNDE A
LA TRADICIÓN.

P í d a l o d i r e c t a m e n t e o p o r m e d i o d e s u librería a

E C E S A - A p a r t a d o 141 - SEVILLA

los lectores
Problemas sobre el
Opus Dei^
C o m o carlista q u e s o y , s i g o
c o n i n t e r é s el d e s a r r o l l o d e esta
r e v i s t a , p u e s p i e n s o q u e es la
q u e n o s t i e n e m á s al t a n t o y d e
una m a n e r a m á s clara s o b r e t o d o a q u e l l o q u e a l o s carlistas nos
concierne.
Es p o r é s t o q u e m e ha c h o c a d o el artículo central del últim o número de M O N T E J U R R A :
« E l futuro del R é g i m e n » . Y m e
ha c h o c a d o p o r q u e n o se ajusta
en n i n g ú n m o m e n t o a la r e a l i d a d , en c u a n t o a lo q u e se d i c e
s o b r e el O p u s D e i y su s u p u e s ta i n f l u e n c i a en la p o l í t i c a d e l
régimen.
El O p u s D e i está f o r m a d o p o r
personas d e toda c o n d i c i ó n social, p o l í t i c a y e c o n ó m i c a ; y se
e x t i e n d e p o r sesenta y o c h o p a í ses. Sus f i n e s s o n e x c l u s i v a m e n te sobrenaturales. T r a t a d e que
t o d a l a g e n t e , c u a l q u i e r a q u e sea
su c o n d i c i ó n , v i v i e n d o en m e d i o
d e t o d a s las r e a l i d a d e s d e e s t e
m u n d o , se s a n t i f i q u e ahí m i s m o
p o r m e d i o d e su t r a b a j o . S e trata ú n i c a m e n t e d e v i v i r el c r i s t i a nismo con responsabilidad pers o n a l , hasta las ú l t i m a s c o n s e cuencias;
c o n una
mentalidad
laical q u e le l l e v a r á
— « a ser l o s u f i c i e n t e m e n t e h o n r a d o s para p e c h a r c o n la p r o pia r e s p o n s a b i l i d a d .
—a ser l o s u f i c i e n t e m e n t e c r i s tianos para respetar a los herm a n o s en la f e , q u e p r o p o n e n
en m a t e r i a s o p i n a b l e s — s o l u c i o n e s d i v e r s a s a las q u e c a d a
uno d e nosotros sostiene.
— y a ser l o s u f i c i e n t e m e n t e c a tólicos para n o servirse d e
n u e s t r a M a d r e la I g l e s i a m e z c l á n d o l a en b a n d e r í a s h u m a nas».
( M o n s . Escrivá de Balaguer,
H o m i l í a en e l c a m p u s u n i v e r s i t a rio d e P a m p l o n a , 8 - X - 1 9 6 7 .
L o s s o c i o s d e l O p u s D e i se
a s o c i a n e x c l u s i v a m e n t e para o b t e n e r una f o r m a c i ó n e s p i r i t u a l
a u e l e s l l e v a a b u s c a r la s a n t i d a d c o m o g e n t e c o r r i e n t e d e la
calle y en la c a l l e . E l O p u s D e i
n o se i n m i s c u y e e n la a c t u a c i ó n
p o l í t i c a y e c o n ó m i c a d e sus s o c i o s , p u e s e s t o s b a s a n su a c t u a c i ó n e n la l i b e r t a d p e r s o n a l a la
aue c o m o ciudadanos corrientes
t i e n e n d e r e c h o . N o e n t e n d e r ést o suxKine n o h a b e r s e e n t é r a l o
aún d e la d o c t r i n a d e la I g l e s i a
s o b r e la l i b e r t a d d e q u e g o z a n
l o s c r i s t i a n o s en t o d a s las c u e s tiones opinables.
V a siendo hora ya de que nos
d e m o s cuenta q u e hay p e r s o n ? s
q u e l u c h a n en la v i d a sin c o n s t i t u i r s e en p o r t a v o z y p a l a d i n e s
d e l e g a d o s d e la I g l e s i a , v i v i e n d o
a la v e z c o n p r o f u n d i d a d el C r i s tianismo. D e que hay personas
capaces de no ampararse más que
en su t r a b a j o p e r s o n a l r e s p o n s a b l e s , i A c a s o un c a t ó l i c o n o p u e -

d e ser c o m p e t e n t e en su t r a b a j o
y b u e n c a t ó l i c o a la v e z ? ¿ N e g a m o s a las p e r s o n a s q u e q u i e r e n
v i v i r d e v e r d a d su c o n d i c i ó n d e
c r i s t i a n o s la c a p a c i d a d d e , p o r sí
m i s m o s , p o r su p r o p i o t r a b a j o y
sacrificio, p o d e r abrirse c a m i n o
sin a p o y o s e x t r a ñ o s , o s c u r o s y
poderosos? C r e o q u e ésto sería
v e r la v i d a c o n un c o m p l e j o d e
inferioridad que va d i r e c t a m e n t e c o n t r a un c r i s t i a n i s m o f u e r t e
y alegre... d e hombres.
C u a n d o una
persona
quiere
e n t e r a r s e d e una cosa l o p r e g u n ta y a b r e l o s o j o s . N o se e n t e r a rá d e la r e a l i d a d o r g a n i z a n d o
h i s t o r i e t a s , q u e i n c l u s o le p u e den q u e d a r m u y bien hilvanadas,
a base d e t é r m i n o s g e n e r a l e s . P o r
f a v o r , si q u e r e m o s t e n e r i d e a s
claras s o b r e una cosa y e m i t i r un
j u i c i o s o b r e ella, h a g á m o s l o d e
una m a n e r a o b j e t i v a y s i g u i e n d o
el e s t u d i o c o n un r i g o r c i e n t í f i c o , n o c o m o p r o d u c t o d e una
« r e f l e x i ó n s u b j e t i v a » . L a s cosas
son d e una m a n e r a y n o serán d e
o t r a a u n q u e l o q u e r a m o s v e r asíL a r e a l i d a d se v e c o n l o s o j o s
y se e n t i e n d e c o n la i n t e l i g e n c i a
n o c o n la i m a g i n a c i ó n , q u e n o s
o u e d e j u g a r m u y m a l a s pasadas;
i n c l u s o , n a c e r n o s c a e r en la c a lumnia.
Q u i e r o dejar claro y terminar
diciendo
que
conozco
mucha
g e n t e d e l O p u s D e i q u e es carlista. C o n o z c o l o q u e a l g u n o s d e
e l l o s han h e c h o p o r e l C a r l i s m o .
C r e o q u e es s u f i c i e n t e para q u e
se l e s r e c o n o z c a su r e c t i t u d d e
i n t e n c i ó n . M e p a r e " e q u e es l o
m í n i m o q u e se p u e d e p e d i r .
JOSÉ

JAVIER

QUEREJETA

Pamplona
N. de la R.
Nos alegra
haber
recibido
esta carta por el
interés que muestra
su firmante
en
aclarar el problema,
aunque
también queremos
hacer
unas
puntualizaciones.
Queremos
dejar bien claro
que
no dudamos
de la buena
intención que sigue en todo
momento
el Opus Dei y, por supuesto,
su
fundador
Mons.
Escrivá
de
Balaguer. Es más, nos parecen
aceptables
sus postulados,
en
general, y reconocemos
la
aportación
de esta
sociedad
religiosa
a la
exaltación
de la santidad
en el
trab.ajo,
de la que tan
necesitada están
las estructuras
sociopolíticas
de nuestro
país.
Ahora
bien, el artículo
de Eloy
Ansola
se refería
al fenómeno
de la tecnocracia
política
que
protagonizan en España
los hombres
del
Opus
Dei. Hay que
enjuiciarlos
como
grupo
porque
son
muestra
del abismo
que existe
entre
los
principios
teóricos
de esa
asociación
y sus realizaciones
prácticas.
Representan
el afán por la eficacia, que considera
como
último
fin la obra bien hecha
en su aspecto
técnico.
Entendemos
que
si el trabajo
es condición
específica
de la esencia
humana,
no
se puede
valorar
exclusivamente
por el número
de horas
empleado en e\, sin concretar
la
forma
en que dicho
trabajo
sea
más
justo,
más honrado,
más
humano y —en definitiva—
más
cristiano.
Por supuesto,
dando
más
valor
a los resultados
humanos,
que son más difíciles
de
observar, que a los técnicos.
En
este
sentido,
es un exponente
de la
línea
adoptada
por el Opus
las

declaraciones
de Mons.
Escrivá
al New
York
Time,
el
7-X-66,
sobre
la presencia
de los
miembros de la Obra en el gran
mundo económico:
"Procurarán,
por
tanto,
hacer su labor de una
forma honrada:
pagar un salario
justo a sus empleados,
respetar
los
derechos
de los accionistas
o propietarios
y de la sociedad
y
cumplir todas las leyes del país".
Con
sólo
estos
presupuestos
la
tecnocracia
consigue
la perfecta
sociedad
dormida
de consumo
capitalista.
Aparte
de los miles
de
miembros del Opus Dei que
pertenecen a él por motivos
sobrenaturales,
se da el hecho
paralelo
de la presencia
de esta
asociación
como
grupo
de presión.
Es también una consecuencia
de la diferencia
entre su teoría y la realidad.
En este sentido,
adquiere
una dimensión
práctica
en la vida pública
del país,
que es objeto de
crítica.
Aunque
no reciban
consignas
de su Presidente,
es un hecho
demostrado
que muchos
miembros
relevantes
de la Obra
componen
una compleja
telaraña,
unidos
por
unos
hilos de carácter
económico,
fundamentalmente.
Así
por
ejemplo,
se da el caso
de
que
los dirigentes
de ciertos
Bancos
o
sociedades
financieras,
tienen
mayoría
de capital
en
empresas
periodísticas
dirigidas
por
sus
"coequipiers"
religiosos
y
esta
prensa,
a su vez, es la que
se
encarga
de dar publicidad
a las
obras
corporativas
o
semicorporativas
de la asociación.
También,
esta prensa
—normalmente
crítica
ante la
Administración—
cambia
de postura
cuando
ocupan ministerios
personas
allegadas al Opus
Dei.
MONTEJURRA
no
publica
opiniones
'fruto de una
elucubración más o menos
calenturienta,
sino
las que
estén
basadas
en
realidades
al alcance
de
todos.
Como
toda opinión,
son
manifestaciones
subjetivas
y no
campanazos
dogmáticos.
Por
último,
consideramos
que el citado
artículo
no supone
desconsideración hacia
los muy escasos
carlistas que son miembros
del
Opus
Dei.
En este
punto
entran
una
serie
de circunstancias
personales que eludimos
tratar desde
las
páginas
de la revista.
Ellos
tienen,
como
el señor
Querejeta,
derecho
a enjuicir
el trabajo
de
nuestro
colaborador.

El negocio de las
viviendas
N o p o d e m o s n e g a r , puesto q u e
l a r e a l i d a d d e s c o n s o l a d o r a salt a a l a vista, q u e m u c h a s e m presas constructoras y muchos
pequeños
constructores
empez a r o n a c o n s t r u i r c o n m u y escasos m e d i o s económicos, y h o y
b a r a j a n los m i l l o n e s d e u n a form a escandalosa.
H e m o s e s t u d i a d o el a s u n t o , y
s a c a m o s l a conclusión d e q u e
esos constructores y esas E m p r e s a s c o m e r c i a n c o n l a s neces i d a d e s d e l p r ó j i m o , y, e n sus
construcciones . s a c a n d e s m e d i d a s g a n a n c i a s . Y esto es lo g r a ve d e l p r o b l e m a ; p o r q u e se a p r o vechan de las necesidades ajen a s , y p o n e n a sus v i v i e n d a s

u n o s precios que los necesitados
tienen q u e a d m i t i r y que p r o d u c e n a esos constructores u n o s
r e n d i m i e n t o s fabulosos.
Esto, c o m o es lógico, n i es
cristiano ni es h u m a n o . C o m o
t a m p o c o lo es la acción de a q u e llos i n t e r m e d i a r i o s que se ded i c a n a l a adquisición d e viv i e n d a s , p o r q u e tienen m u c h o
dinero, p a r a después e n a j e n a r l a s con g a n a n c i a s f a b u l o s a s .
Y nos p r e g u n t a m o s : ¿ N o p o d r í a n v i g i l a r s e por nuestros g o b e r n a n t e s estos asuntos
que,
a u n q u e a l g o complicados, creem o s factible? ¿ N o p o d r í a n tomarse medidas enérgicas contra
esos d e s a p r e n s i v o s que c o m e r c i a n con las necesidades d e los
h u m i l d e s , que son a l fin y a l a
postre los que tienen que p a g a r
sus d e s m e d i d o s egoísmos y sus
a p e t e n c i a s d e oro? C r e e m o s q u e
sí. B a s t a r í a con fiscalizar a c a d a u n o el capital inicial d e sus
a c t i v i d a d e s y el que e n pocos
a ñ o s h a n conseguido. S e r í a suficiente con d e m o s t r a r l e s p r á c ticamente la imposibilidad de
l l e g a r e n t a n poco t i e m p o a p o seer u n c a p i t a l como el que p o seen, s u p e d i t a n d o sus g a n a n c i a s
a l a s q u e l a ley y l a justicia
s e ñ a l a n ; y a q u e c u m p l i e r a n con
los d i c t a d o s d e u n a conciencia
limpia y honrada.
E s t o q u e decimos con l a n o b l e z a y s i n c e r i d a d que c a r a c t e riza a t o d o b u e n católico, lo est a m o s t o c a n d o m u y d e cerca e n
C ó r d o b a y creemos que suceder á lo m i s m o e n el resto d e E s p a ñ a . Se e s t á n h a c i e n d o n e g o cios f a b u l o s o s , t a n t o por p a r t e
de los constructores y e m p r e sas c o m o p o r p a r t e de los i n termediarios
a
que
hacemos
m e n c i ó n . Y si a los p r i m e r o s
p u e d e fiscalizarse su acción, a
los s e g u n d o s es m u c h o m á s f á cil fiscalizarlos. ¿ C ó m o ? P u e s
obligando a todo c o m p r a d o r de
u n a v i v i e n d a a h a b i t a r l a p o r sí
o p o r sus f a m i l i a r e s . Y e n c u a n to se t e n g a c o n o c i m i e n t o d e q u e
la adquiere p a r a comerciar con
ella, c a s t i g a r l o s con d u r e z a .
H a y p o r f i n otros q u e sin a d q u i r i r l a s p a r a después e n a j e n a r ais a precios s u p e r i o r e s a los
adquiridos, emplean parte de su
fortuna en adquirir viviendas,
que, p o r h a b e r sido c o n s t r u i d a s
como protegidas, tienen señalado u n m á x i m o de renta, y las
a l q u i l a n a u n o s precios m u y superiores a los que t i e n e n s e ñ a l a d o s , c o n lo c u a l e s p e c u l a n c o n
l a s n e c e s i d a d e s a j e n a s . D e esta
f o r m a , n o sólo tienen a s e g u r a d o
su c a p i t a l , sino que lo t i e n e n
c o l o c a d o a u n interés m u c h í s i m o
m a y o r q u e e n c u a l q u i e r sitio o
negocio.
Estos a b u s o s d e b e n c o r r e g i r s e
porque r e d u n d a n en perjuicio
s i e m p r e d e l a s clases m á s n e c e s i t a d a s y de l a s que m á s a t e n ción r e q u i e r e n . Y el E s t a d o español debe hacer honor a su
título d e c o n f e s i o n a l i d a d , cort a n d o d e r a í z esos a b u s o s intolerables. A s í y no de otra forma,
p o d r á a c a b a r con esas especulaciones a b u s i v a s , y a y u d a r a los
m á s necesitados, que e n E s p a ñ a
son u n a i n m e n s a m a y o r í a . A s í
p o d r á c o n t r i b u i r a resolver u n o
d e los m á s a g u d o s p r o b l e m a s
d e l a j u s t i c i a social católica e n
nuestra Patria.
ANTONIO FERNANDEZ
CANTERO.—Córdoba

CARLOS JAVIER

INFANTE

NACIMIENTO
EN EL
EXILIO


U n o s m i n u t o s d e s p u é s d e las s i e -

«Dificultades

com-

Carlos

a nuestra volun-

Juliana

insuperables,

t e d e la t a r d e d e l p a s a d o 27 d e e n e -

pletamente

r o , la P r i n c e s a I r e n e d e B o r b ó n d i o

t a d y n a c i d a s en e l G o b i e r n o d e M a -

a luz un niño r u b i o d e o j o s a z u l e s ,

drid,

q u e p e s ó 3'5 k i l o g r a m o s y m e d í a 50

l i z a c i ó n . En su

centímetros.

debida

El

Infante

Carlos

Ja-

han

ajenas
hecho

i m p o s i b l e su

rea-

m o m e n t o , y con

serenidad,

t o d o el p a í s

la

b e r á c o n o c e r las c a u s a s q u e lo han

la

impedido.

lica d e

la U n i v e r s i d a d

Nimega

asistida

por

el

y la m a d r e
Dr.

m i s m o que atendió

Cató-

a sus

dos

her-

Cuando

de

Don Carlos y

Doña

I r e n e e r a q u e su p r i m o g é n i t o hubiera n a c i d o en E s p a ñ a , y a s í lo manifestó

la P r i n c e s a e n l a s d e c l a r a c i o -

nes

a un d i a r i o m a d r i l e ñ o e l pasa-

do

noviembre.

c u m p l i r su

Pero

no

d e s e o . En e s t e

pudieron
sentido,

Don Javier de Borbón manifestó

a

la

la

Reina

mañana

Nimega

Don

más

se

intenta

Familia, más

y más

apretadas

esta-

están

nues-

Jaen

todo

su

por fuerzas
salida

M a r í a d e las N i e v e s . Du-

y

algunos

recorrido

la Infanta

de

fueron

en

la

nica

marcha de c i e n t o s d e j ó v e n e s

se

recibieron

miles

procedentes

de

tele-

d e toda

Espa-

se

organizó

d¡», entonaron
carácter

Minutos después

del

nacimiento,

Don C a r l o s H u g o b r i n d ó c o n

cham-

tad

c o n s e g u i r unas

aseguren

estructuras

que

la paz, b a s a d a s en la justi-

periodistas

universitarias

holandeses

que

y

espera-

s i n d i c a l » . En la P l a z a d e l

cargas

algunas

ban allí el f e l i z a c o n t e c i m i e n t o . D o -

riormente

ña

tad.

p r e h e m o s l u c h a d o y sin las

los c o h e t e s

aquella

es

cuales

imposible».

oía

desde
que

su

habitación

soltaron

los

habi-

tantes de N i m e g a .

En la t a r d e d e l 27 d e e n e r o , D o ñ a
Irene

estaba

acompañada

por

Don

El G o b i e r n o h o l a n d é s no c o n s i d e ró

el

nacimiento

fiesta

oficial.

noticia

vos

de

en

los partes

la T e l e v i s i ó n

pero

en m u c h a s c a s a s d e n u m e r o s o s
blos y ciudades
colgaduras

en

españolas
los

(Ciudad Real)

tiente

requeté—
la

comba-

disparó varios codel

poste-

puestos en

armada

liber-

vigiló

tam-

misa con

es-

te

la i g l e s i a

de

los A r e n e r o s en M a d r i d , sin q u e

se

mismo

motivo

produjeran

En un
blica

en

incidentes.

extenso

la r e v i s t a

reportaje
francesa

que

pu-

«Point

V u e - l m a g e s du m o n d e » , c o n

de

motivo

d e e s t e n a c i m i e n t o , su a u t o r h a c e la
siguiente

Calatra-

—antiguo

plaza

varias

que

consideración:

y ven-

t a n a s . El cura d e M o r a l d e
va

pue-

lucieron

balcones

fueron

La p o l i c í a

lanzadas

Hubo

En

informati-

estatal,

Cas-

b i é n la s a l i d a d e una

E s p a ñ a , ni s i q u i e r a s e m e n c i o n ó e s ta

piedras

y dos detenidos

c i a y en la l i b e r t a d , p o r las q u e s i e m -

Irene

de

«Liber-

tillo i n t e r v i n o la P o l i c í a A r m a d a , q u e

por los manifestantes.

de

car-

«Oriamen-

diversos slogans

devolvió

grupo

de
gran

p o l í t i c o y gritaban

pán c o n l o s e m p l e a d o s d e la c l í n i y un

una

listas q u e , t r a s c a n t a r e l

ca

de

Catedral

Pamplona,

español

común

vigilados

del o r d e n p ú b l i c o . A la
misa,

t r a s filas c o n las d e t o d o e l P u e b l o
en la g r a n e m p r e s a

otros;

r a n t e l o s d í a s p o s t e r i o r e s , en la clí-

separar-

unidos

lista p r o f i r i e n d o g r i t o s d e « R e y
vier-Libertad»

Javier de Borbón, Doña Magdalena y

el

12 d e e n e r o a l o s J e f e s R e g i o n a l e s
carlistas:

llegaron

A

n o s d e España, o a v o s o t r o s d e m í
y d e mi
mos

El d e s e o

siguiente

madre

Holanda.

ña.

el

manas.

de

gramas

estuvo

Mastboom,

H u g o y su

de-

v i e r B e r n a r d o S i x t o M a r í a , n a c i ó en
Clínica de

C a r l o s Javier: o j o s a b i e r t o s a las 48 horas d e venir al m u n d o .

hetes

en

iodos

los círculos y hogares

pueblo.

«Quiere
cipe

decir

Carlos

esto

Hugo

que

el

renuncia

prína

sus

ambiciones políticas?

En

carlis-

t a s , e l día 28 s e b r i n d ó c o n v i n o y
champán.

P o r nada
ha

del

declarado

tas

que

no

a
las

m u n d o . El P r í n c i p e
numerosas
abandonará

pregunnunca.

Ha r e h u s a d o t o m a r d o m i c i l i o e n l o s
En V a l e n c i a , San
lla,

Valladolid,

Sebastián,

Durango,

Pamplona, etc., s e celebraron
de

acción

de

gracias

por

Sevi-

Madrid,

el

misas
naci-

Esta e s la p e q u e ñ a

h i s t o r i a d e un

m i e n t o del I n f a n t e C a r l o s J a v i e r . En

nacimiento

San S e b a s t i á n y P a m p l o n a h u b o ma-

aguardaban con esperanza y q u e

nifestación

estado

a

la s a l i d a

de

la

cere-

m o n i a . M á s d e mil d o n o s t i a r r a s
D o n C a r l o s H u g o brinda en la C l í n i c a d e N i m e g a c o n un g r u p o d e per i o d i s t a s y universitarias.

P a í s e s Bajos y n o ha a c e p t a d o un alt o e m p l e o e n un b a n c o h o l a n d é s » .

dirigieron d e s d e

la I g l e s i a del

se

Buen

P a s t o r al d o m i c i l i o d e l C í r c u l o C a r -

que

rodeado

muchos

de

¿ Q u é pensará el Infante

españoles

Carlos

v i e r c u a n d o s e e n t e r e d e su
ra « a v e n t u r a » ?

ha

dificultades.
Ja-

prime-

U N PROBLEMA
DE LIBERTAD

D I O S - PATRIA - F U E R O S - RE V

AÑO

V

NUMERO

ENE. - FEBR. 1970

50

20 P T A S .

D e n t r o d e los c a m b i o s q u e a c t u a l m e n t e n e c e s i t a el o r d e n a m i e n t o general d e la s o c i e d a d e s p a ñ o l a , e s un a s p e c t o fundamental la e x p r e s i ó n
p ú b l i c a del f e n ó m e n o r e l i g i o s o y s u s r e p e r c u s i o n e s s o c i a l e s . Tras las dir e c t r i c e s del C o n c i l i o Vaticano II y las r e c o m e n d a c i o n e s d e P a b l o V I , el G o b i e r n o s e ha v i s t o en la n e c e s i d a d d e r e v i s a r s u s r e l a c i o n e s c o n la Iglesia
C a t ó l i c a , a u n q u e los m e d i o s d e p r o p a g a n d a oficial hayan p r e s e n t a d o los
p a s o s p r e v i o s a la revisión c o m o u n o d e los g e s t o s « a p e r t u r i s t a s » del ministro L ó p e z B r a v o . En e s t e n ú m e r o p u b l i c a m o s los t r a b a j o s d e un g r u p o
d e t e ó l o g o s del S e m i n a r i o d e P a m p l o n a , q u e analizan e s t e y o t r o s p r o b l e m a s con rigor científico y a s e n t a d o s en la realidad del m u n d o actual. La
conclusión e s clara: el c a m i n o o s e g u i r n o e s t á en la renovación d e u n o s
acuerdos diplomáticos, sino q u e e s algo más profundo.

SUMARIO
Opinan

los l e c t o r e s

3

C a r l o s J a v i e r : n a c i m i e n t o en el e x i l i o

4

E d i t o r i a l : Un p r o b l e m a d e l i b e r t a d

5

El p u n t o d e a r r a n q u e d e l o s C o n c o r d a t o s

6

F r a n c o y el d e r e c h o a p r e s e n t a c i ó n d e o b i s p o s

7

R e t r i b u c i ó n del c l e r o y C o n c o r d a t o

8

'Confusión

I g l e s i a - E s t a d o en la H i s t o r i a

espa-

ñola

9

Evangelio y política

10 y 11

P r e g u n t a s sin r e s p u e s t a

11

P o d e r espiritual

y poderes temporales

12

El « L i b i o b l a n c o » i n g l é s

13

B a u t i z o del Infante C a r l o s J a v i e r

14 y 15

R e c o r t e s de prensa

16 y 17

I g l e s i a - E s t a d o en el futuro

18 y 19

Momento

20 y 21

Legitimidad

(II)

22

A v u e l t a s c o n la e n s e ñ a n z a

23

Crítica d e libros

24 y 25

La r e g i ó n y la p r o v i n c i a

26

NUM. 50

ENE. - FEBR. 1970 *

20 PESETAS

PRECIOS SUSCRIPCIÓN ANUAL
ESPAÑA
EXTRANJERO
Normal
Especial

250 Ptas.
400 Ptas

6

Director: MARÍA BLANCA FERRER GARCÍA
Dirección y Administración:
CONDE DE RODEZNO, 1. — APARTADO 254. — PAMPLONA
en

GRÁFICAS

NAVARRAS,

S.

A.

La I g l e s i a no s e c o n s i d e r a ya una p o t e s t a d . Es el C u e r p o d e C r i s t o , el
P u e b l o d e D i o s e n la Historia, c u y a misión no e s d e p o d e r s i n o d e s e r v i c i o .
S ó l o p i d e el r e s p e t o a la d i g n i d a d d e la p e r s o n a humana y, p a r a Ella, la lib e r t a d para p r e d i c a r la P a l a b r a d e D i o s . S e g ú n e s t o , d e b e renunciar a tod o s s u s p r i v i l e g i o s . L o s C o n c o r d a t o s , p u e s , han p e r d i d o t o d a su razón
de ser.

A p a r t e d e l o s n u e v o s p r e s u p u e s t o s t e ó r i c o s e l a b o r a d o s por la I g l e s i a
en el V a t i c a n o II, una s e r i e d e h e c h o s a c a e c i d o s en el p a í s , q u e irán en
a u m e n t o , han m o t i v a d o t a m b i é n el interés del G o b i e r n o por un n u e v o conc o r d a t o . La a p a r i c i ó n d e o b i s p o s j ó v e n e s q u e viven la doctrina del Concilio, va a s u p o n e r otro factor d e c i s i v o . El C o n c o r d a t o s u f r e e m b a t e s durísim o s p r o v o c a d o s por la actuación d e c l é r i g o s en h e c h o s « p o l í t i c o s » q u e
en n u e s t r a l e g i s l a c i ó n e s t á n s e v e r a m e n t e p r o h i b i d o s . L a s s e d e s e p i s c o p a l e s q u e q u e d a n v a c a n t e s p r o v o c a n g r a v e s p r o b l e m a s p o r la n e g a t i v a tácita del Estado a renunciar a s u privilegio d e p r e s e n t a c i ó n d e o b i s p o s . Par e c e s e r q u e c o n d i c i o n a e s t a renuncia a la revisión del C o n c o r d a t o , d e forma e s p e c i a l al f u e r o e c l e s i á s t i c o , e n t e n d i d o c o m o p r e v i a autorización del
o b i s p o para juzgar a un c l é r i g o ; privilegio q u e el Estado c o n s i d e r a y a intolerable.

Portugal, Marruecos
Hispanoamérica. 475 pts.
Europa
600 pts.
Resto del mundo . 700 pts.

Administrador: JÓSE MARÍA ECHARRI LOIDI

Impreso

La I g l e s i a n o s e c o n s i d e r a ya una p o t e s t a d . Es el C u e r p o d e C r i s t o ,
el P u e b l o d e D i o s en la Historia, cuya misión n o e s d e p o d e r s i n o d e servicio. S ó l o p i d e el r e s p e t o a la dignidad d e la p e r s o n a h u m a n a y, para Ella,
la libertad p a r a p r e d i c a r la P a l a b r a d e D i o s . S e g ú n e s t o , d e b e renunciar
a t o d o s s u s p r i v i l e g i o s . Los C o n c o r d a t o s , p u e s , han p e r d i d o toda su razón
de ser.

La Iglesia e s una autoridad moral, c u y a misión d e m a g i s t e r i o ilumina
el o r d e n temporal en función d e la dignidad d e la p e r s o n a h u m a n a . S o b r e
el contenido d e e s t e m a g i s t e r i o c a r e c e d e c o m p e t e n c i a la autoridad civil.
Su actuación en e s t e c a m p o s e r í a una invasión en la libertad r e l i g i o s a
( u r g e en E s p a ñ a r e c o n o c e r la libertad r e l i g i o s a a la I g l e s i a C a t ó l i c a ) . Por
otra parte, la j e r a r q u í a y los c l é r i g o s d e b e n e s t a r s u j e t o s p l e n a m e n t e — e n
i g u a l d a d con los d e m á s c i u d a d a n o s — a las l e y e s e s t a t a l e s en materia civil,
penal, fiscal, militar, administrativa, etc.

M O N T E J U R R A
AÑO V

La I g l e s i a p a r t e del d o b l e principio del d e b e r d e t o d o s los h o m b r e s
—individual y c o l e c t i v a m e n t e — d e honrar a D i o s en su Religión r e v e l a d a
y del c a r á c t e r gratuito y l i b é r r i m o d e la f e : nadie p u e d e s e r c o a c c i o n a d o
a a b r a z a r una f e o a b a n d o n a r l a . La libertad religiosa, n e c e s a r i a p a r a el
c u m p l i m i e n t o d e a q u e l d e b e r , f o r m a p a r t e e s e n c i a l del Bien C o m ú n y
e s t á s u j e t a a las m i s m a s limitaciones q u e el conjunto a r m ó n i c o d e e s t e
Bien i m p o n e a s u s e l e m e n t o s p a r c i a l e s . S e r e c o n o c e , con t o d a s s u s cons e c u e n c i a s , la legítima a u t o n o m í a del o r d e n t e m p o r a l y el carácter, tamb i é n a u t ó n o m o , d e las l e y e s q u e lo r e g u l a n . El e s t a d o e s hoy un instrum e n t o t é c n i c o al s e r v i c i o d e una c o m u n i d a d y c a r e c e , por tanto, d e d e b e r e s e s p e c í f i c o s r e l i g i o s o s . El s u y o s e r á f o m e n t a r y a m p a r a r las l i b e r t a d e s
r e l i g i o s a s , — i g u a l q u e el r e s t o d e los d e r e c h o s h u m a n o s — eliminando las
c a u s a s posibles de coacción.

(GRAFINASA)

MANUEL DE FALLA, 3 — PAMPLONA — D. L. NA. 205 - 1963

NOTA DE LA DIRECCIÓN. — MONTEJURRA tiene abiertas varias
secciones a todas las personas y opiniones, sin embargo, y por imposibilidad material, no devuelve originales ni mantiene correspondencia
con sus autores.

J

Este e s el clima, a g r a v a d o p o r el s i l e n c i o del E p i s c o p a d o E s p a ñ o l , q u e
s e e s c u d a en la fácil d i s c u l p a d e q u e e s c u e s t i ó n a decidir entre la S a n t a
S e d e y el G o b i e r n o , y d e los c a t ó l i c o s s e g l a r e s , q u e en su m a y o r í a perm a n e c e n m u d o s , c o m o en tantas o t r a s c o s a s . C o n una f o r m a c i ó n p r e v i a y
v a l e n t í a , s e h a c e n e c e s a r i a la t o m a d e c o n c i e n c i a y participación del pueblo católico e s p a ñ o l en u n o d e l o s m á s f u n d a m e n t a l e s p r o b l e m a s d e su iglesia, d e cuya s o l u c i ó n ha d e s e r r e s p o n s a b l e .

El punto
de arranque
de los
Concordatos
H a s t a el p r e s e n t e ,
sólo renovación
de propósitos
(Foto

P a r e c e q u e a c t u a l m e n t e hay muc h a s p e r s o n a s q u e d e s e a n la r e v i s i ó n del C o n c o r d a t o e n t r e la S a n t a
S e d e y el E s t a d o e s p a ñ o l . A l g u n o s
p o l í t i c o s p u b l i c a n l a r g a s listas c o n
los
privilegios
de
que
goza
la
I g l e s i a e s p a ñ o l a a partir del C o n c o r d a t o , d a n d o a e n t e n d e r q u e ya
e s hora d e q u e c e s e n . Esta p a r e c e
s e r la r a z ó n d e f o n d o d e su d e s e o
d e revisión.
En las e s f e r a s q u e p o d r í a m o s llamar
e c l e s i á s t i c a s , al m e n o s
en
muchas d e ellas, es mucho más
p r o f u n d o e l d e s e o d e un planteam i e n t o a f o n d o del p r o b l e m a . N o
p r e c i s a m e n t e para m a n t e n e r l o s priv i l e g i o s q u e a h o r a pudiera disfrutar la I g l e s i a , y a b o l i r las p r e r r o g a t i v a s del E s t a d o , c o m o el d e r e c h o
a p r e s e n t a c i ó n d e o b i s p o s . El p r o blema es mucho más serio.
L o s C o n c o r d a t o s , a la larga, resultan m u c h o m á s b e n e f i c i o s o s para e l E s t a d o q u e para la I g l e s i a ,
p o r muy g e n e r o s o s q u e p a r e z c a n ,
y lo s e a n e n la r e a l i d a d para e l l a .
E s t o v i e n e d a d o p o r su m i s m a nat u r a l e z a y n o p o r las c l á u s u l a s c o n cretas que contengan.

Dos sociedades
distintas
Los c o n c o r d a t o s , entendidos c o m o pacto e s t a b l e c i d o entre dos sociedades soberanas y signado por
sus representantes, se mueven en
un t e r r e n o t r e m e n d a m e n t e
ambiguo. Los términos y conceptos emp l e a d o s , y p o r t a n t o las r e a l i d a d e s
e n q u e s e b a s a n , s o n c o s a s radic a l m e n t e d i s t i n t a s , a p e s a r d e su
a p a r e n t e c o i n c i d e n c i a . Si s e l o s
emplea ambigua y equívocamente,
e n la c o n f r o n t a c i ó n e n t r e las d o s
p a r t e s s a l e f a v o r e c i d o el E s t a d o ,

j o r q u e s ó l o e n él t i e n e n lugar e s o s
c o n c e p t o s y r e a l i d a d e s . En c o n s e c u e n c i a , la I g l e s i a s e v e a r r a s t r a d a
por una d i n á m i c a ajena, c o n g r a v e s
c o n s e c u e n c i a s q u e d i s t o r s i o n a n su
misma naturaleza.
L o q u e e s t á e n duda, en l o q u e
s e r e f i e r e a la I g l e s i a , e s e l c o n c e p t o m i s m o d e s o c i e d a d , q u e figura en la b a s e d e e s o s p a c t o s .
N o s e p u e d e negar que e s t e conc e p t o haya s e r v i d o e n la h i s t o r i a
para d e t e c t a r a l g u n a r e a l i d a d imp o r t a n t e d e la I g l e s i a . C a d a é p o c a
t i e n e sus p r o b l e m a s y su
captac i ó n d e la r e a l i d a d , y e s tributaria
d e l b a g a j e cultural y s o c i o l ó g i c o al
u s o , con e l cual p r e t e n d e s o l u c i o nar e s o s p r o b l e m a s d e s d e la p e r c e p c i ó n p a r c i a l d e la r e a l i d a d . En
e s t e s e n t i d o , a p e s a r d e lo a n t e riormente afirmado sobre los beneficios d e los c o n c o r d a t o s , quizá
hayan p r e s t a d o
durante bastante
t i e m p o algún q u e o t r o s e r v i c i o a
a m b a s p a r t e s , n o o b s t a n t e su v i c i o
sustancial.
H o y ya n o lo p u e d e n
prestar,
pues esos parciales provechos están c o n s e g u i d o s p o r el d e s a r r o l l o
j u r í d i c o g e n e r a l d e la s o c i e d a d .
H o y lo q u e a f l o r a , y c o n fuerza, s o n
los d e f e c t o s d e base, que causan
un g r a v e p e r j u i c i o , t a n t o a la I g l e sia c o m o a la s o c i e d a d c i v i l . A la
I g l e s i a , p o r q u e l e arrastran a una
dinámica d e c o n s e c u e n c i a s d e a l g o
q u e no le c u a d r a , c o m o e s su realidad d e s o c i e d a d igual q u e otra
cualquiera, aunque con fines espir i t u a l e s . A la s o c i e d a d c i v i l , porq u e l e h a c e c o n c e d e r a un d e t e r minado grupo unos d e r e c h o s q u e
son patrimonio ya adquirido de todos.
A v e c e s resulta curioso oir dent r o d e la I g l e s i a , a n t e e l a c o s o d e
nuevas mentalidades y actitudes,
q u e la I g l e s i a n o e s « d e m o c r á t i c a » .
C l a r o que no e s d e m o c r á t i c a c o m o

las o t r a s s o c i e d a d e s , p o r q u e no e s
sustancialmente s o c i e d a d , sino Iglesia, q u e n o e s e x a c t a m e n t e lo
m i s m o . Lo q u e p a s a e s q u e e s t a s
a c t i t u d e s n u e v a s e s t á n e x i g i d a s , no
por s o c i e d a d d e m o c r á t i c a , sino por
ser hombres libres los miembros
d e la I g l e s i a ; p o r s e r c r i s t i a n o s ,
q u e e s la f o r m a m á s radical d e s e r
l i b r e s , s e g ú n la doctrina d e San
Pablo.
Si c u a n d o s e q u i e r e hablar d e
c o n c o r d a t o s , s e p a r t e del c o n c e p t o
d e s o c i e d a d p e r f e c t a a p l i c a d o a la
Iglesia —aunque sea espiritual por
su f i n — e s t a m o s en un c a l l e j ó n
sin s a l i d a .

N o al
Concordato
El C o n c i l i o n o l l e v ó las c o s a s p o r
ahí. D e la d i n á m i c a d e i m á g e n e s y
c o n c e p t o s q u e a p l i c ó a la I g l e s i a
— e n un m u n d o tan d e s a r r o l l a d o en
lo q u e r e s p e c t a a los d e r e c h o s y
libertades c í v i c a s de individuos y
g r u p o s — n o c r e o q u e s e s i g a la
consecuencia de pactos bilaterales,
s e g ú n el d e r e c h o i n t e r n a c i o n a l , e s t a b l e c i d o s e n t r e la S a n t a S e d e y
un E s t a d o c u a l q u i e r a . D e a q u e l l a
d o c t r i n a del C o n c i l i o y d e e s t a realidad del d e s a r r o l l o d e l o s d e r e c h o s y l i b e r t a d e s c í v i c a s , aún n o
s e han s a c a d o l a s c o n s e c u e n c i a s
q u e ya m u c h o s i n t u y e n . Si n o s e
s a c a n p r o n t o , s e habrá n e g a d o e l
d i n a m i s m o del C o n c i l i o , s e producirá una r e g r e s i ó n y s e c a m u f l a r á ,
b a j o la c a p a d e p r i v i l e g i o s d e la
I g l e s i a , la n e g a t i v a d e e s t o s d e r e c h o s a t o d o s los ciudadanos. Esto
e s p e r j u d i c i a l p a r a la I g l e s i a , p u e s
resulta e m p l e a d a c o m o instrumento de represión d e los demás.
P o r e s o d e c í a al p r i n c i p i o q u e la

Europa

Press)

e x i g e n c i a d e r e v i s i ó n del C o n c o r d a t o e n t r e la S a n t a S e d e y el Estado español, por parte de m u c h o s
cristianos, es
muv p r o f u n d a .
Es
q u e no q u i e r e n ni e s t e ni o t r o ,
a u n q u e fuera m u c h o m e j o r .

Respeto de
libertades y
derechos
humanos
Lo q u e q u i e r e n e s una s o c i e d a d
española desarrollada, que disfrute
sus l e g í t i m o s d e r e c h o s y libertad e s , y un e s t a d o p r o m o t o r y c u s - i
todio de esos derechos
humanos
para l o s i n d i v i d u o s y g r u p o s q u e
c o m p o n e m o s la s o c i e d a d e s p a ñ o l a .
A s í no n o s s o r p r e n d e r í a m o s l e y e n d o en una r e v i s t a una larga lista d e lo q u e e l l a llama p r i v i l e g i o s
d e la I g l e s i a o b t e n i d o s p o r el C o n c o r d a t o , q u e s o n ni m á s ni m e n o s
e l e m e n t a l e s d e r e c h o s h u m a n o s la
mayor parte de ellos.
Lo q u e q u e r e m o s e s una I g l e s i a ,
p u e b l o d e D i o s en m a r c h a p o r e l
d e s i e r t o , que insufle en los homb r e s un p r o f u n d o e s p í r i t u d e libertad a t o d o s los n i v e l e s . Quinta
e s e n c i a d e la R e d e n c i ó n o b r a d a
p o r C r i s t o , s e g ú n San P a b l o , para
q u e e l l o s i n s t a u r e n el r e i n o d e la
l i b e r t a d , d e la j u s t i c i a y d e la v e r d a d e r a p a z en e l m u n d o , a c o m e n z a r p o r la p r o p i a c a s a . Y a e l l a ,
a la I g l e s i a , a c o g i d a , c o m o t o d o s ,
al d i s f r u t e d e las m i s m a s l i b e r t a d e s de que g o c e n los h o m b r e s entre los que v i v e , o c a r e c i e n d o de
las m i s m a s q u e a ellos s e l e s niegan.
JESÚS

LEZAUN

P.

Según P Y R E S A

Franco asegura que el derecho a presentación de obispos no es privativo suyo
En reciente editorial que sobre las relaciones «Iglesia Estado» publicó la revista «Ecclesia» se decía:
«La Iglesia no pone hoy su esperanza en privilegios dados
por el poder civil y renunciará al uso de ciertos derechos legítimamente adquiridos tan pronto como conste que su uso puede
empañar la pureza de su testimonio».
En otros párrafos del texto puede leerse: «El Estado y la
Iglesia son independientes y autónomos». «Es natural que los
Concordatos deban ser actualizados». «La Santa Sede y el Gobierno Español habrán de replantear para el futuro las relaciones Iglesia-Estado».
Si la postura de «Ecclesia» fuese verdaderamente compartida por la totalidad de la Iglesia Española, el camino sería infinitamente más claro. Sólo faltaría que el Estado renunciase
a su vez a esa serie de derechos un tanto anacrónicos de los
que aún disfruta y mediante los cuales puede intervenir en
funciones que, según el espíritu del último Concilio, únicamente competen a la Iglesia. Por medio de estas renuncias de unos
y otros se lograría cuando menos una teórica independencia de
Iglesia y Estado.
Pero si las afirmaciones del corresponsal de Pyresa sobre
las cartas cruzadas entre Paulo V I y Franco, este último verano, son ciertas...

Franco en definitiva, reiteraría devotamente al Vicario de
Cristo su fidelidad personal y la del Estado y el pueblo español.
Y le diría que unos y otros estaban dispuestos a cualquier sacrificio, como ha sido sobradamente probado por el bien de
la Iglesia. Pero que el Jefe del Estado no podía renunciar a
un derecho que no era suyo, si bien confirmaba su buena disposición, y también de la Nación a poner al día, conforme a
la doctrina conciliar, todas las cláusulas del Concordato.
Esta respuesta de Franco a Pablo VI es un ejemplo de la inteligente y astuta manera de conducirse el Jefe de Estado español en su política internacional. Ciertamente la solución de
este problema —como todos los que afectan al pueblo español— no debe estar en sus manos, sino que ha de responder al
deseo de toda la comunidad social. Y vienen a la memoria tantas y tantas cuestiones de la realidad socio-política española
que se han resuelto según las directrices únicas de los órganos
superiores de gobierno; y las dos consultas hechas al pueblo
español en los últimos treinta años, las reacciones ante la Ley
Sindical, los temas sometidos a la Ley de Secretos Oficiales, etc.

Carta del Papa a Franco
Según el citado corresponsal, y a sugerencias de un exministro de sólido historial confesional, se suscitó en el Vaticano
la idea de una carta personal del Papa a Franco insinuándole
o pidiéndole la renuncia a los «privilegios de presentación de
obispos».
Argumentó aún el exministro a Monseñor Sustituto lo siguiente :
«Franco es tan católico que no resistirá ante una demanda paternal y personal de Su Santidad» (copia literal).
Monseñor Sustituto consiguió convencer de la necesidad
de aquella carta al Romano Pontífice, quien por lo visto se resistía a utilizar un expediente tan desusado y no demasiado
claro.


Carta de Franco al Papa
No mucho tiempo después de que el escrito de Su Santidad
llegase al Jefe del Estado Español —explica el corresponsal de
la agencia del Movimiento— fue llamado al Pardo el embajador de España en la Santa Sede para recoger la carta personal
de respuesta de Franco.
Del contenido de la carta únicamente podrían informarnos los procuradores en Cortes, de no estar bajo obligación de
secreto y sólo en el caso de ser cierta su lectura ante la Comisión de Asuntos Exteriores de las Cortes.
Y sigue el corresponsal exponiendo lo que según él mismo
afirma conoció de un modo vago sobre la respuesta del Jefe del
Estado.

¿ H a b r á s u c e s i ó n en l o s p r i v i l e g i o s ?

(Foto

Europa

Press)

Según Pyresa, Franco ha dicho claramente que en la revisión del actual método para nombramiento de obispos ha de
participar el pueblo español. Ojalá sea esto realidad y marque
precedente para otros muchos problemas actualmente planteados y los que surgirán en el futuro. Ahí están unas Cortes
legalmente constituidas con una representación familiar elegida directamente, ahí están las últimas declaraciones de muchos prelados sobre el tema y el testimonio directo de muchos
españoles a través de numerosos órganos informativos. Aunque la experiencia no es muy positiva, si en este caso se sigue
la línea de estas manifestaciones se habrá dado un paso adelante.
F.

R E T R I B U C I Ó N DEL CLERO
Y CONCORDATO
M u c h o s y a n o se a c o r d a r á n . H a ce m á s o m e n o s un a ñ o c i e r t a n o ta d e una a g e n c i a i n f o r m a t i v a , r e p r o d u c i d a p o r casi la t o t a l i d a d d e
los periódicos nacionales,
anunc i a b a un a u m e n t o d e l c i e n p o r
cien en los haberes d e l clero. F u e
p r e c i s a m e n t e c u a n d o s e sufrían las
c o n s e c u e n c i a s m á s v i s i b l e s d e la

t i e m p o s , e n c a d e n a al c l e r o en g e n e r a l a ese n o m u y
abundante
s u e l d o estatal.
E l a r t í c u l o X I X d e l actual C o n c o r d a t o habla d e una a d e c u a c i ó n
d e ! s u e l d o s a c e r d o t a l a las n e c e s i d a d e s g e n e r a l e s , es d e c i r , a c t u a l i z a r las c a n t i d a d e s q u e ha d e p e r c i -

último d e ellos lo firmaban 600), y
e n la e x i s t e n c i a d e c u r a s - o b r e r o s
q u e t r a t a n d e d e m o s t r a r q u e se
puede atender el ministerio y v i v i r d e l trabajo p r o p i o , realizando
a la p a r una m á s f e c u n d a l a b o r s o cial.
L o q u e sí es c i e r t o , s e q u i e r a o
n o , es q u e q u i e n d a t i e n e y q u i e n
r e c i b e , d e b e . Es una r e a l i d a d s e n cilla y a p l i c a b l e a I g l e s i a y E s t a d o .
Si e n E s p a ñ a , c o m o o c u r r e en p a í ses c o m o E E . U U . , F r a n c i a o I n g l a t e r r a e l c l e r o se m a n t u v i e s e c o n
a p o r t a c i o n e s d e l o s f i e l e s , la I g l e s i a
ú n i c a m e n t e se s e n t i r í a o b l i g a d a p a ra c o n e l l o s . E s t a p u d i e r a ser u n a
solución, pero e n España hay b a s t a n t e s m á s s a c e r d o t e s q u e en e s o s
p a í s e s y b a s t a n t e s m e n o s fieles d i s p u e s t o s a a p o r t a r su a y u d a e c o nómica.
E n o t r o s países c o m o A u s t r i a o
A l e m a n i a , a c a d a c i u d a d a n o se l e
descuenta un cuatro p o r ciento d e
sus i n g r e s o s p a r a c o n t r i b u i r al s o s t e n i m i e n t o d e su r e s p e c t i v a I g l e sia. E s e l c i u d a d a n o e l q u e da, saibe c u á n t o da, y c ó m o l o da. I b e r o a m é r i c a y España, en c a m b i o ,
c o n s i g n a n una c a n t i d a d en sus p r e s u p u e s t o s , y e n p a z . E s el E s t a d o
q u i e n da, aún c u a n d o el d i n e r o
salga d e l o s i m p u e s t o s d e l o s d i f e r e n t e s c i u d a d a n o s , sean o n o c a t ó licos.



S a c e r d o t e s e n t r e g a n d o un e s c r i t o d e protesta al D r . M o d r e g o en Barcelona.
(Foto
Europa
Press)

última devaluación. L o s sueldos and a b a n c o n g e l a d o s . Se hablaba d e
d e s n i v e l a c i ó n e n la b a l a n z a d e p a g o s c o m o d e una d e las causas d e
la d e v a l u a c i ó n y se a c o n s e j a b a un
d i a r i o a p r e t a r s e el c i n t u r ó n . E n t o n c e s s u r g i ó la n o t i c i a . N o s a b e m o s
c u a l era su f u e n t e n i la i n t e n c i ó n
c o n q u e fue lanzada, p e r o el caso
es q u e p r o v o c ó , e s p e c i a l m e n t e e n t r e el m u n d o o b r e r o , un a i r e c i l l o d e
indignación y antipatía.
¡Aument a r un c i e n p o r c i e n l o s s u e l d o s d e
l o s curas, c u a n d o l o s s u e l d o s and a b a n c o n g e l a d o s ! T o d o q u e d ó en
un b u l o d e m a l g u s t o .
L o cierto es que h o y los coadjut o r e s d e p u e b l o s i g u e n g a n a n d o unas
t r e s m i l p e s e t a s . H a y , es c i e r t o , y
e s o es aún m á s g r a v e , q u i e n e s p e r c i b e n m u c h o más, p e r o los curas d e
aldeas, p u e b l o s y barrios siguen
p e r c i b i e n d o d e l E s t a d o e n t r e las
c u a r e n t a y c i n c o m i l p e s e t a s anuales. Esto, t e n i e n d o en cuenta que
h o y día los sacerdotes n o tienen
el a p o y o e c o n ó m i c o d e los fieles,
n i p o s e e n las p r o p i e d a d e s d e o t r o s

bir el c l e r o ,
tiempos.
N o obstante
estáticos.

de

acuerdo

los

sueldos

con

los

Ú l t i m a m e n t e se v i e n e d i c i e n d o
que el E s t a d o estaría dispuesto a
o t o r g a r una c i e r t a c a n t i d a d d e m i l l o n e s a n u a l e s a la I g l e s i a , para q u e
ella l o s d i s t r i b u y a l i b r e m e n t e . E s to sería una m e j o r a , pues p e r m i tiría una m á s e q u i t a t i v a d i s t r i b u c i ó n p e r o n o s o l u c i o n a r í a ese p r o blema de dependencia.

til, es p r e c i s a m e n t e d o n d e la I g l e sia está m á s c o m p r o m e t i d a , h a b l a
m á s c l a r o y es, en s u m a , v e r d a d e ra d e f e n s o r a d e l o s d e r e c h o s d e l
débil y el o p r i m i d o . L o c o n t r a r i o
ocurre donde aparentemente tiene
m á s f a c i l i d a d e s . A c a s o e s t o se d e b e a q u e el d i s f r u t a r d e c i e r t a s
v e n t a j a s o s u e l d o s la h a c e s u b c o n s c i e n t e m e n t e aliada, por no d e c i r
d e p e n d i e n t e d e ! p o d e r q u e se las
otorga.
Resulta anacrónico y absurdo q u e
se j u s t i f i q u e una r e t r i b u c i ó n e s t a tal en u n a v i e j a d e s a m o r t i z a c i ó n .
Seguro que e n t i e m p o s de M e n d i z á b a l la I g l e s i a d a b a m á s la cara y
en n a d a se s e n t í a v i n c u l a d a c o n el
Estado. N o quiere esto decir q u e
a q u e l l o fuese j u s t o , s i n o q u e una
s i t u a c i ó n d e l a y e r n o es j u s t i f i c a n t e
para e s t a b l e c e r u n a s v i n c u l a c i o n e s
q u e p o d r í a n d a ñ a r el m a ñ a n a .
L a s s o l u c i o n e s d a d a s en l o s d i ferentes países h e m o s v i s t o q u e son
diversas, aun cuando todas tienen
sus p r o s y sus c o n t r a s .
T o d o s esperamos con avidez q u e
el E s t a d o y la I g l e s i a n o t e n g a n
otras dependencias o ataduras que
las e s p i r i t u a l e s . N o escritas en u n
p o p e l o en una d e c l a r a c i ó n d e c o n f e s i o n a l i d a d , s i n o e n un e s t a d o d e
d e r e c h o , justicia, libertad y p a r t i c i p a c i ó n . E s e es el e s p í r i t u
del
E v a n g e l i o y el d í a q u e I g l e s i a y
Estado defiendan activa y v e r d a d e r a m e n t e esos d e r e c h o s h u m a n o s ,
sobrarán C o n c o r d a t o s y C o n f e s i o nalidades. U n cristiano no lo es
m e r a m e n t e p o r una p a r t i d a d e b a u tismo.
S e r í a m a r a v i l l o s o l o g r a r una I g l e sia c o m p r o m e t i d a , p e r o sin c o m promisos.

En a q u e l l o s p a í s e s e n l o s q u e la
I g l e s i a t i e n e una p o l í t i c a m á s h o s -

F . J. A .

siguen

N o s e n c o n t r a m o s en v í s p e r a s c o m o q u i e n d i c e d e la r e n o v a c i ó n d e l
C o n c o r d a t o . D e s c o n o c e m o s la p o s tura q u e en é l se t o m a r á s o b r e e s t a
c u e s t i ó n . P e r o se sabe en c a m b i o
q u e h a y un g r a n d e s e o , e s p e c i a l m e n t e entre el c l e r o j o v e n , de c o n s e g u i r una v e r d a d e r a i n d e p e n d e n cia d e l E s t a d o , i m p o s i b l e d e l o g r a r
e n t a n t o q u e e l s a c e r d o t e sea e c o n ó m i c a m e n t e un f u n c i o n a r i o .
H a d e ser ésta en s u m a una c u e s tión compleja e importante. Son los
c u r a s j ó v e n e s l o s q u e a la l a r g a
m á s h a n d e v i v i r las r e s o l u c i o n e s
d e e s t e n u e v o C o n c o r d a t o , y es
e n t r e e l l o s d o n d e se r e s p i r a m á s
ese anhelo d e independencia. Esto
se p u e d e v e r e n las d i f e r e n t e s e n cuestas realizadas sobre el tema p o r
diversas publicaciones, en los escasos escritos r e c i b i d o s por los
Obispos de g r u p o sde sacerdotes, ( e l

—Sí,

joven.

Hay

que

volver

a los primeros

tiempos

del

Cristianismo.
(VIDA NUEVA)

d e obispos y q u e siempre — d e ahí
su e n e m i g a — v i e r o n e n e l C a r l i s m o u n d e b e l a d o r d e sus p r i v i l e g i o s .
Y,
paradójicamente,
l o s carlistas
eran tachados ( d e « c l e r i c a l e s » !
A h í e s t á n o m u y l e j a n o e l d í a 22
d e j u l i o d e 1969 e n q u e ni u n s o l o
p r o c u r a d o r c o n s o l i d e o , se a b s t u v o
en la y a histórica sesión d e L a s
Cortes. ¿ P o r qué?

Los católicos e s p a ñ o l e s no s o n solidarios d e s u voto.
(Foto

Europa

Press)

C O N F U S I Ó N IGLESIA-ESTADO
EN L A
HISTORIA E S P A Ñ O L A
El p l a n t e a m i e n t o d e las r e l a c i o n e s e n t r e la I g l e s i a y e l E s t a d o s i g nifica
históricamente
e n España,
tras d e l o s f o r c e j e o s d e l o s s i g l o s
X V I I y X V I I I entre el poder civil
y e l e c l e s i á s t i c o , q u e casi c u l m i nan e n c i s m a e n 1 7 9 9 c o n la a c c i ó n
de U r q u i j o y G o d o y , el b e n e v o l e n te s o m e t i m i e n t o d e aquélla a éste.
Esta postura fue c r e c i e n d o a partir d e la i m p l a n t a c i ó n d e l L i b e r a lismo c o m o d o c t r i n a política inspiradora del p o d e r del Estado, y
d e su fiel e j e c u t o r , L a M o n a r q u í a
•liberal, p a l a c i e g a , b u r g u e s a y r e t r ó g r a d a , q u e h i n c a sus m á s p r o f u n d a s r a í c e s en la e s p o l i a c i ó n d e
los b i e n e s d e la I g l e s i a .
Las constituciones d e l pasado sig l o , e n s u m a y o r í a , p r o c l a m a n la
confesionalidad del Estado,
entre
e l l a s la d e m á s l a r g a
duración
—1876—, o d e la Restauración.
N u n c a hasta e n t o n c e s s e h a b í a
hecho a s í ; nunca se había p r o d u c i d o una i n c o r p o r a c i ó n d e l princ i p i o r e l i g i o s o a la L e y F u n d a m e n tal, ni se había d e f i n i d o , p o r t a n to, dogmáticamente al Estado e s p a ñ o l c o m o c a t ó l i c o , y nunca, s i n
e m b a r g o , había g o z a d o d e m á s l i b e r t a d la I g l e s i a q u e c u a n d o t a l
d e f i n i c i ó n aún n o s e h a b í a l l e v a d o
a ninguna L e y Fundamental.
Es justamente cuando se « e n c a silla» el sentimiento religioso de
un p u e b l o , o se « p a c t a » e n t r e a m bas potestades, p o r m e d i o d e los
m a l e s m e n o r e s q u e s u p o n e n e n el
pasado y presente siglo los « C o n cordatos», cuando precisamente los
Estados q u e se proclaman c a t ó l i c o s e n l a l e t r a d e su L e y C o n s t i t u c i o n a l , u t i l i z a n la i g l e s i a c o m o

instrumento de presión a favor de
sus c o n c e p c i o n e s d e la T e o r í a d e l
Poder.

Obispos y
curas funcionarios
N i a u n e n la E s p a ñ a d e F e l i p e I I
hay una p r o c l a m a c i ó n « f o r m a l » d e
nuestro catolicismo. Existe pluralidad religiosa y conviven en relativ a p a z ias d i s t i n t a s r e l i g i o n e s . N o
s e i n v a d e n las e s f e r a s m u t u a s . N o
se p l a n t e a n p r o b l e m a s m i x t o s . E l l o
no quiere decir q u e no existiera el
p r o b l e m a , q u e s i e m p r e se d a r á d e
las r e l a c i o n e s e n t r e las e s f e r a s c i vil y eclesiástica.
P e r o la d i f e r e n c i a es q u e e n t o n c e s se s i r v e a la I g l e s i a , i n c l u s o e n
costosas guerras d e religión, pese
al p l u r a l i s m o i n t e r i o r y m á s a d e l a n t e n o s s e r v i m o s d e ella.
E l d í a q u e la I g l e s i a se s o m e t e a
p a c t o , es e l d í a q u e d e v e r d a d p i e r d e su l i b e r t a d , d e s d e e l d e r e c h o d e
p r e s e n t a c i ó n d e l o s o b i s p o s , hasta
la i d e n t i f i c a c i ó n d e la I g l e s i a c o n
los r i c o s y p o d e r o s o s .
L a p é r d i d a d e sus b i e n e s q u e
cumplían
una f u n c i ó n s o c i a l , e n
sus
últimos
tiempos
ciertamente
d e s v i r t u a d a , h i z o q u e aún se a c u sara m á s la d e p e n d e n c i a
d e la
I g l e s i a al p o d e r d e l E s t a d o . Es c u a n d o nacen e l « c u r a y el o b i s p o funcionarios». Se sirve a Cristo por
u n e s t i p e n d i o q u e se p e r c i b e d e l
E s t a d o , n o d e la S o c i e d a d .
Y se
l u c h a p o r c o n s e r v a r l o . E m p i e z a la
é p o c a d e la c a r r e r a e c l e s i á s t i c a .
H a s t a e n t o n c e s se h a b í a p e n s a d o

e n s e r v i c i o a D i o s y a la S o c i e d a d .
L u e g o , las f a m i l i a s p o b r e s y m u chas q u e n o l o s o n i n t u y e n e n la
r e f e r i d a c a r r e r a la salida p a r a a l g u n o d e sus hijos- H a y q u e c o l o c a r s e en la S o c i e d a d . L a c a r r e r a a d q u i e r e b r i l l o s o c i a l y el r e s p e t o d e
las g e n t e s . E l traje talar e s u n s i g n o e x t e r n o d e p o d e r en m u c h a s
cosas, n o d e s e r v i c i o . Son ciudadanos c o n privilegios especiales. S o n
ios p r i m e r o s funcionarios q u e a l canzan, aparte l o s militares, el d e r e c h o a la i n a m o v i l i d a d y p e r m a n e n c i a e n el c a r g o , a l g o q u e l o s
funcionarios
civiles no consiguen
hasta e l a ñ o 1 9 1 8 . N o s e d a n c u a n tías e n d i c h o s e c t o r .
A s í se v a m e n t a l i z a n d o n u e s t r o
p u e b l o a n t e la c u e s t i ó n . S e acost u m b r a a v e r al cura c o m o e l e m e n to pasivo en d e t e r m i n a d o s actos d e
la
existencia
—bautismo,
comunión, boda, m u e r t e — p e r o n o les
siguen. A l g u n o s ciudadanos
españoles sólo acuden
al t e m p l o e n
esas o c a s i o n e s . F a l t a t e s t i m o n i o .
P e r o s o m o s un estado católico.
Brazo de Roma, martillo de herejes, a u n q u e l u e g o la m a n c e b í a o
el s e r v i l i s m o al G o b e r n a d o r o A l calde d e turno, alcancen extremos
inconcebibles en muchos casos.
N o se p u e d e h a c e r
responsable
de aquellas desviaciones a ese c l e ro sano
l i b r e d e trabas, q u e i n t u y ó la l i b e r t a d e n e l C a r l i s m o , q u e
n o e n el i n t e g r i s m o . P o r e s o t o mó partido» p o r D o n Carlos, frente a la Iglesia oficial y s o l e m n e q u e
b e n d e c í a a l a s t r o p a s Cristinas, i s a b e l i n a s , d e D o n A l f o n s o o d e la
p i i m e r a R e p ú b l i c a . D e esos q u e s o ñ a r o n con una s e g u n d a R e p ú b l i c a

Si
de verdad,
como
muchos
c r e e n , l o s carlistas f u e r a n tan « c a r cas» c o m o han pintado
algunos,
esos prelados hubieran v o t a d o « n o » ,
p e r o tenían e l t e m o r d e q u e un
sistema carlista d e g o b i e r n o , c o n
sus l i b e r t a d e s c o n c r e t a s a c a b a r a c o n
sus p r i v i l e g i o s . E l p r i m e r o a d a r
ejemplo habría d e ser el propio P o der, el p r o p i o R e y , pues c o m o d i j o C a r l o s V I I , « s i e l país e s p o b r e
vivan pobremente, los ministros y
el p r o p i o R e y » . S o n los que todavía se resisten a v e r la situación d e
d e p e n d e n c i a d e la I g l e s i a al E s t a do, y empiezan tardíamente a reaccionar ante problemas c o m o l o s
d e la L e y S i n d i c a l o e l C o n c o r d a t o .

Política de hipocresía
D e c í a h a c e p o c o el a c t u a l M i n i s tro de Asuntos Exteriores, q u e t o d o esto h a y q u e « t r a t a r l o » . S i tan
católicos fuéramos n o habría necesidad d e pacto. Bastaría
apljcar
n u e s t r a v i v e n c i a c r i s t i a n a al p r o b l e m a . P e r o n o interesa. E s j u e g o
político. Solemnes declaraciones de
unidad y de sometimiento a los
p r i n c i p i o s d e la I g l e s i a . A l a p r i m e r a d e c a m b i o , sale a l a s u p e r f i cie la r e a l i d a d : q u e s ó l o n o s i n t e r e s a la I g l e s i a para s e r v i r n o s d e
ella, no para servirla.
Nuestros
teólogos
medievales
decían a los reyes verdades c o m o
p u ñ o s , si h a b í a m e n e s t e r y ¿ a h o r a
qué? Bendiciones d e primeras pied r a s a diestro y siniestro y entre
tanto, n u e s t r o p u e b l o se descristianiza, el m u n d o o b r e r o y el n o
o b r e r o se aparta d e C r i s t o , p o r q u e
seguirle d e verdad obliga a m u cho.
Surgen obras que dicen q u e v a n
a r e n o v a r el a p o s t o l a d o y l u e g o se
c o n v i e r t e n en instrumentos d e p r e sión y d e promoción política. S o m o s «diferentes» ciertamente. Ú n i cos, p o d í a decirse. N o s e l e v a m o s
durante años a elegiacas manifestaciones d e anticomunismo y lueg o p a c t a m o s c o n l o s países c o m u nistas p o r q u e h a y q u e s a l v a r n u e s tro c o m e r c i o exterior. Y no es q u e
esta a p e r t u r a s e a c e n s u r a b l e , p e r o
o r i g i n a c o n f u s i ó n e n la m e n t e d e l
h e m b r e d e la c a l l e , q u e n o s a b e a
q u é atenerse.
P e r o hay una explicación. L a o l i garquía quiere continuar
con el
«statu q u o » y para ello necesita s e g u i r d o m i n a n d o a la I g l e s i a a f i n
de tener un instrumento dúctil a
sus p r e t e n s i o n e s .
V e n g a y p r o n t o una r e n o v a c i ó n
d e n u e s t r a S o c i e d a d . D e v o l v a m o s la
I g l e s i a a su s i t i o y a su m i s i ó n .
Sirvámosla en t o d o lugar y o c a sión c o m o buenos cristianos. P e r o
no la involucremos en opciones
t e m p o r a l e s , pues ello p u e d e r e s u l tar p e l i g r o s o y c o m p r o m e t i d o , c o m o enseña la H i s t o r i a .
S. C O E L L O


Related documents


montejurra num 26 mayo 1967 1
montejurra num 21 1966
montejurra num 42 octubre 1968
ngo recursos sheet1
montejurra num 48 septiembre octubre 1969
montejurra num 49 noviembre diciembre 1969

Link to this page


Permanent link

Use the permanent link to the download page to share your document on Facebook, Twitter, LinkedIn, or directly with a contact by e-Mail, Messenger, Whatsapp, Line..

Short link

Use the short link to share your document on Twitter or by text message (SMS)

HTML Code

Copy the following HTML code to share your document on a Website or Blog

QR Code

QR Code link to PDF file MonteJurra - Num 50 Enero-Febrero 1970.pdf