Nessahan Alita O Magnetismo nas Relações Sociais (PDF)




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Title: Microsoft Word - magnetismo.doc
Author: Sony Pops

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O Magnetismo nas Relações Sociais
A Submissão do Ser Humano através de suas Fraquezas
Por Nessahan Alita
(Inspi rado em um livro de Eliphas Lévi)
Dados para cit ação :
ALIT A, Nes sa h an (2002). O Ma gn et i sm o n a s Rel a ções S oci a i s: A Subm i ssã o do S er
Hum a n o a tr a vés de sua s Fr a quez a s . E di çã o vi r t ua l in depen den t e de 2008.

Palav ras- chave:
m a gn et i sm o - a tr a çã o - en can ta m ent o - pa i xões - von t a de

1

O Magnetismo nas Relações Sociais
In tr oduçã o
1. As a t ra ções e r epul s õe s
2. As ca dei a s m a gn ét i ca s
3. A r esi st ên ci a e a m ani pul a çã o da s cor r en t es
4. A m an i pula çã o e a in str um ent a l iz a çã o da s cr en ça s
5. As t en dên ci a s de in st a la çã o da cr en ça
6. A na t ur ez a da pai xã o h um an a
7. A a poder a çã o da von t a de a lh ei a
8. O ca r á t er a ut o-dom i n a t ór i o da m an i pul a çã o
9. A si n gular i da de com por t a m en ta l do el em en t o pa ssi vo
10. O uso da si m pa t ia da m ai or i a dos el os de um a ca dei a por h om en s vi s
11. O m a gn et i sm o na s pol êm i ca s
12. A di nâ m i ca psi col ógi ca d o en ca n ta m ent o e da fei t i ça r i a
13. E m an ci pa çã o do c om p or t a m en t o na con duçã o da s c or r en t es m a gn ét i ca s
Con cl us õe s

2

Int rodução
Nest e pequeno ensaio t enho por met a demo nst rar a necessidade de
superar mo s nossas fraquezas passio nais: os dese jos e os medos.
Por meio das fr aquezas, est amos expost os à maldade e à manipulação.
Somos vít imas de vár ias circunst âncias pela debilidade de nossa vont ade.
O ho mem nasce da vit ór ia sobr e o animal, sobre o inst int o. Vencer o
inst int o não é enfraquecê- lo ou supr imí- lo, mas do miná-lo, t ranscendê-lo,
dir igi- lo e usá- lo em nosso favor. E m uma palavra: assimilá-lo.
A do mínio sobr e os inst int os requer a mort e dos egos, element ár ios,
agregados psíquicos, eus, va lores, co mplexo s ou como queir amo s chamálo s: os nossos defeit os. Nos confer e um poder inigua lável. E nt ret ant o,
aquele que fizer uso errado ou egoíst a do poder será um cr iminoso e t erá
que respo nder por isso.
Apenas co m a finalidade de dar orient ação e per mit ir às pessoas que
se prot ejam das ma lignas influências hipnót icas da vida é que forneço esses
import ant es conheciment os sobre a manipulação do homem.
Esclareço que os conheciment os cont idos nest e livro não apresent am
nenhuma relação co m as t écnicas hipnót icas e/ou manipulat ór ias mas, ao
cont rár io, result am de reflexões filo só ficas diamet ralment e opost as. A
int enção dest e t rabalho é auxiliar as pessoas a resist irem a múlt iplas
influências

hipnót icas,

sugest ões

subliminares,

influências

ps íquicas,

manipulações ment ais e fascinações, co mbat endo as nefast as influências de
quaisquer

t écnicas

int ensifiquem

o

e

processos

de

adormeciment o

ludibr iação
da

manipulat ória

consciência.

que

Posicio no-me

co mplet ament e a favor do despert ar da consciência e radica lment e cont ra o
seu ador meciment o.
Desejo- lhe a vit ór ia.

3

1. As atrações e repu lsões
E m 29 de dezembro de 2002.
As relações sociais o bedecem a pr incíp ios magnét icos co mo o fazem
os corpos inanimados.
Os seres humano s inst alam ent re si e co m o mundo relações de
at ração e repulsão: são at raídos pelo que gost am e repelidos pelo que
det est am. Quando são irresist ivelment e at raídos ou repelidos, at ua o
magnet ismo univer sal.
Por trás das influências magnét icas est ão as fascinações. A qualidade
das mesmas det er minam o que será at raent e ou repelent e. Quant o mais
expost os à fascinação est iver mos, mais vit imados pelas c ir cunst âncias
seremo s.
Os fluxo s magnét icos for mam est rut uras sociais que vão dos pares de
casais, famílias ou parcer ias de amigos at é a humanidade int eira.
A força psíquica pro move agregações sociais por afinidade simpát ica
e

desagregações

por

efeit os

ant ipát icos.

A

simpat ia

se

or igina

da

convergência de desejo s e a ant ipat ia da divergência.
O sent ido assumido pelo desejo é o fluxo da libido. Uma mesma
pessoa

possui

psico lógica

mú lt iplo s

pr incipal

e
será

conflit ant es

fluxos

det er minada

libid inais.

pelos

fluxos

Sua

linha

libid inais

predo minant es, os quais a expõem ao per igo da manipulação por um inimigo
ast uto, que t enha exper iência na do minação dos sent iment os alheio s.
Os manipuladores int ensificam a simpat ia ou a ant ipat ia por meio da
excit ação dos desejo s conscient es e, pr incipalment e, inconscient es de sua
vít ima, levando-a à dependência, à ent rega e à submissão comp let as. O
segredo de seu per ver so poder é a engenhosa est rat égia de ident ificar as

4

paixões da vít ima que lhe serão út eis, est imu lá-las e acent uá-las. A vít ima
dest e modo é induzida, inconscient ement e, a adorá-lo, t emê-lo ou odiá-lo.
A força magnét ica é muit o per igosa. Seu poder de at ração pode ser
muit o int enso e nos fulminar. Para mo viment á-la pr ecisamo s de um pont o
de fixidez, o auto-cent rament o, o qual é obt ido por meio da disso lução dos
co mplexos que nos confer e liberdade co mport ament al e o poder de resist ir
às at rações e repulsões fat ais do magnet ismo universal.
É sempre convenient e, na medida do possível, evit ar ant ipat ias mas
para t ant o é necessár io disso lver os egos. A ant ipat ia não nos é em geral
favorável a não ser que disponhamo s de int ensa dose de simpat ia para lhe
fazer frent e de maneira muit o segura. Deve mos evit ar ao máximo a
const elação de ant ipat ias.
Quando mexemo s na corrent e magnét ica, ist o é, no fluxo libidina l
int erpessoal ou int rapessoal, desencadeamos reações. A presciência das
mesmas é fundament al para não ser mos fulminados.
O meio para det er minar simpat ias e ant ipat ias é a obser vação. Por
meio da obser vação o manipulador descobr e quais são os objet os de amor e
de ódio. A afinidade simpát ica se est abelece pela correspondência de
at it udes, pela convergência de co mport ament os. Se at uar mos cont rar iament e
ao que alguém det est a e favoravelment e ao que algué m ama, ent raremos em
afinidade simpát ica.
Para se superar uma grande ant ipat ia é prec iso uma dose super ior de
simpat ia. A supressão de um ódio ou mágoa imensos requer a aplicação
exaust iva do magnet ismo em sent ido cont rár io e proporcio nal à host ilidade
sent ida.
Somos seres alt ament e mecânicos. Reagimos aos acont eciment os
aut omat icament e e dent ro de padrões det ect áveis. Para ser mos induzidos a

5

ações ou est ados de ment e e sent iment o, bast a que o manipulador conheça a
for ma de provocá- lo s.
Por exemplo, induzimo s alguém que sent e prazer na oposição grat uit a
a defender nossas idéias quando fingimos defender idéias opost as às que em
realidade são as nossas. I nduzimos um fo foqueiro a propagar uma not ícia
quando lhe pedimo s para ocult á- la so b a alegação de ser um grande segr edo.
Assim age o manipulador.
O

pr imeiro

passo

na

manipulação

é

a

ident ificação

dos

condicio nament os do out ro. O segundo passo é desco bert a do agent e
desencadeador da ação mecânica. O t erceiro passo é a inst rument alização
desse condicio nament o, a descobert a de sit uações em que o mesmo é út il
aos nossos propósit os. Ent ão bast a “apert ar os botões” e as reações se
desencadeiam.
O

manipulador

faz

um

levant ament o

dos

condicio nament os

co mport ament ais e dos objet os que exercem at ração e repulsão em sua
vít ima. E nt ão os ut iliza confor me as circunst âncias.
Quando as reais int enções do manipulador são percebidas, sua
imagem so fre um desgast e perant e a vít ima. Para recuperá-la, est e precisará
agir co mo se o objet o de seu desejo fosse a lt ament e desint er essant e e, em
seguida, dar cont inuidade aos at os encant adores.
Na manipulação opera-se por alt ernância. Não se opõe força cont ra a
força mas, ao cont rário, se int ensifica e inst rument aliza os fluxos de força
exist ent es. A ins ist ência em uma única direção produz um fluxo de força
resist ent e na dir eção cont rár ia. A liso nja e o car inho cont ínuos e excessivos
conduzem à irr it ação e ao fast io. A indiferença e o desprezo cont ínuos
conso lidam a fr ieza e afast ament o.
O manipulador co mbina dia let icament e os opostos: toma at it udes
encant adoras ao mesmo t empo em que simula est ar des int eressado. Ent ão
6

vai aco mpanhando a evo lução do processo de enlouqueciment o de sua
vít ima.
Pode-se induzir no out ro est ados int ernos por simpat ia ou ant ipat ia.
Todas as nossas at it udes desencadeiam no out ro reações mecânicas co nt ra
as quais se é indefeso. Para inst rument alizá-las, bast a obser var os efeit os de
cada at it ude e desco br ir sit uações em que ser iam desejáveis.
As pessoas reagem aut o mat icament e ant e as circunst âncias, de modo
padronizado. São abso lut ament e manipuláve is at ravés de um jogo de at ração
e repulsão que corresponde ao fluxo do magnet ismo univer sal.
A voz e o olhar são poderosas ferrament as de encant ament o. Induzem
a at it udes de modo facilment e ver ificável.
Encarar ou ofender ver balment e um ho mem de nat ureza exalt ada é
induzí- lo, sem chances de defesa, a cr iar um conflit o e cair em est ados
psico lógicos negat ivos.
A simpat ia se est reit a e int ensifica quando alguém t oma as idéias do
out ro e a desenvo lve e amplifica co mo se fo ssem suas at ravés da palavr a.
Ao endossar as fr ases do próximo, est ará cumpr indo sua vont ade.
O cont ato cont ínuo mas não desgast ant e por insist ências unilat erais é
essenc ial no inst alação da simpat ia ou ant ipat ia. A dist ância pro lo ngada
induz ao esfr ia ment o, à neut ralidade.
E m t orno de um objet o de desejo ou de ódio, pode-se cr iar toda uma
cadeia magnét ica envo lvendo um número infinit o de pessoas.
Obviament e, o desejo est á cont ido no ódio sob for ma de int ensos
impulso s de buscar a dist ância ou de ocasio nar danos ao objet o det est ado.
Querer afast ar-se de uma sit uação é quase o mesmo que querer aproximar-se
da sit uação opost a.

7

Nos níve is inco nscient es da psique, o magnet is mo apresent a liberdade
de

dir ecio nament o

e

int ensidade

em

seu

fluxo.

Cont inua ment e

nos

influencia mos reciprocament e sem o perceber. E is o per igo do manipulador
hábil.
O manipulador hábil consegue enxergar a part e ocult a da psique
alheia. Ident ifica e inst rument aliza fr aquezas que a vít ima desconhece
possuir para t ransfor má- la em um fant oche excit ando suas debilidades e
induzindo crenças.
Os padrões de at ração e repulsão de cada pessoa apresent am um
est rato ind ividual, exclusivo dela, e um est rato colet ivo, compart ilhado co m
out ras pessoas ou at é mesmo co m a humanidade int eira.
A simpat ia se inst ala quando uma pessoa considera que out ra a
auxiliará a realizar seus desejo s. Ant ipat ia se inst ala na sit uação opost a:
quando a sat isfação do desejo é ameaçada.
Opor-se à sat isfação do outro é t orná- lo nosso inimigo e favorecê-la é
torná- lo nosso amigo. Dar livre cur so aos desejo s alhe ios é t ornar a si
mesmo de algum modo út il e necessár io ao out ro.
Cont ra os próprios desejo s, a resist ência dos seres humano s co muns é
nula por não t erem disso lvido o ego. Não se t em not ícia da exist ência de
alguém que se t orne inimigo de uma pessoa por t er sido auxiliado pela
mesma na sat isfação de seus desejo s, sonhos, anelo s et c. Depreende-se,
assim, que est e é um po nt o fraco que nunca se fecha. Tal abert ura à
manipulação é ut ilizada pelo s malfe it ores expert os mas pode t ambém ser
aproveit ada em casos just os nos quais precisamo s nos defender ou ajudar
alguém.
Uma vez excit ada a paixão ou desejo, seu port ador se mo biliza para
sat isfazê- las, at irando-se em dir eção ao objet o cobiçado como uma bala de
revó lver em direção ao alvo. É algo abso lut ament e mecânico e irresist íve l.
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O cont role dest e processo exige do manipu lador a capacidade de influenciar
sem ser influenciado, de enco nt rar nos impu lsos alhe ios ut ilidades, de
aceit á- los t al co mo se manifest am e de conhecer as palavras e ações que os
int ensificam.
São part icular ment e int eressant es os casos em que o ele ment o
manipulado acredit a est ar enganando o manipulador ao t er os seus desejos
sat isfeit os. As pessoas mais propícias a est e t ipo de enganação são as pouco
evo luídas, muit o pr imit ivas e que querem sempre levar vant agem às cust as
do próximo. Obviament e, é exigida imensa fr ieza e indifer ença por part e do
element o at ivo para que r idicular izações, escár nio et c. sejam suport ados
co m t ranquilidade.

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