Os Feiticeiros Kindle (PDF)




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Author: thaylane Rodrigues

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THAYLANE R. RAMOS

Os Feiticeiros
Série Entre Mundos
Livro Um

Este livro é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e incidentes
são também produto da imaginação da autora e são usados ficticiamente
e qualquer semelhança com pessoas reais, vivos ou mortos, estabelecimentos comerciais, eventos ou localidades é mera coincidência.

Direitos autorais © 2017 por Thaylane R. Ramos.

Todos os direitos reservados. Este livro ou qualquer parte dele não pode
ser reproduzido ou usado de qualquer maneira sem a permissão expressa
por escrito da autora exceto para o uso de breves citações em resenhas.

Design da capa por Thaylane R. Ramos
Créditos da Foto: http://br.fotolia.com

Agradeço a Deus em primeiro, porque tudo a ele pertence e porque
todas as pessoas a quem agradecerei aqui me foram dadas por sua infinita bondade. Obrigada pela força e por me fazer senti-lo perto e me proporcionar tantas vitórias.
À minha mãe pelo apoio e incentivo incondicional em tudo o que
faço, obrigada por estar sempre presente.
À minha pequena irmãzinha a quem amo tanto e que torna os
meus dias mais felizes e menos estressantes. Por ser a minha inspiração
de pureza na vida e ser minha linda princesa.
À minha avó, que assim como eu, cultiva o amor pela leitura, obrigada por ser a pessoa com quem sempre pude comentar e dividir diversos
livros que li.
Á toda a minha família, por todos os valores e princípios que me
ensinaram e que respeito até hoje e levarei para sempre. Por serem um
modelo de amor e coragem em encarar a vida da maneira mais bonita.

PRÓLOGO
SÃO NOS MOMENTOS de decisão que o destino é traçado, Thomas conhecia o significado daquela frase muito
bem, estava decidindo o destino daquelas crianças, e
mesmo que não fosse justo, aquilo precisava ser feito. Todos estavam de acordo, aqueles quatro teriam uma vida comum, onde os únicos problemas que deveriam enfrentar seriam desilusões amorosas, conflitos internos e amizades,
era isso que tinha que acontecer, era isso que mereciam.
Quando olhou para a garotinha em seus braços puxando
a sua camisa, imaginou se era possível que um recém-nascido soubesse que estava abandonado.
— Está na hora, mestre — disse uma voz masculina.
— Eu sei — Thomas respondeu cabisbaixo.
— É o melhor a se fazer por eles, foi o senhor mesmo
quem nos disse isso.
— Eu sei — ele respondeu apertando o bebê contra o seu
peito. Havia outra garotinha de mais ou menos um ano ali,
ela estava brincando com uma boneca que Thomas havia
dado a ela, era esperta e bem agitada. — Ela será forte — ele
concluiu olhando para menina.
Subitamente um estrondo incorreu dentro do quarto, o
homem que tinha o bebê nos braços, já o tinha posto no
berço e se colocado em posição de defesa, ninguém faria
mal aqueles pequeninos enquanto ele vivesse. Uma mulher

de cabelos vermelhos apareceu vestindo um belíssimo vestido preto. Ela carregava uma expressão divertida no rosto
enquanto olhava para Thomas com curiosidade.
— Thomas, quem acreditaria? Ver você assim tão paternal chega a ser hilário, quando me disseram, eu duvidei.
— Vá embora daqui! — Ele rosnou.
— E deixar para você tudo isso? — Ela apontou para as
crianças. — Está todo mundo de olho nelas, meu querido.
— Eu matarei um a um se necessário, mas elas não vão
fazer parte disso.
— Você é um idiota, Thomas, não tem como fugir do destino, elas já fazem parte do nosso meio desde quando foram
fecundadas no ventre daquelas vagabundas.
— CALA A BOCA! — Ele disse ao mesmo tempo em que
disparou um raio em cima da mulher, graças aos perfeitos
reflexos dela, o golpe não teve sucesso.
Estava chovendo terrivelmente, muito por causa do que
estava acontecendo dentro daquele quarto, o vento estava
cada vez mais forte e lá fora um tornado parecia estar se
formando. A mulher sorriu com a reação de Thomas, seria
fácil chantageá-lo quando o assunto fosse aquelas crianças.
A responsabilidade que ele havia ganhado de cuidar de mais
uma delas havia o deixado ainda mais temeroso, ela gostava
disso.
— Sabe de uma coisa? Não importa o que aconteça hoje,
eu não estou interessada no que eles são agora, mas quando
crescerem... ficarei feliz de provar aos meus próprios olhos
o que eles se tornarão.
— Você é a pior amostra de sua própria espécie.

— Não somos uma espécie, Thomas, somos uma raça
como os seres humanos... só que mais evoluídos — ela riu
sarcasticamente.
— Você não sabe o que é ser um ser humano!
— E nem você, não é porque se relacionou com eles que
se tornou parte desse meio, não se esqueça de quem você
realmente é e de quem sempre vai ser, assim como essas
crianças — ela concluiu se preparando para partir.
— Espere! — Thomas gritou subitamente. — Eles não
precisam saber sobre nós, existem outros, eles podem ter
uma vida normal, nunca pensou em ter algo assim? — Ele
disse em tom suplicante.
— Por favor, eu sou uma deusa, tenho um poder onipotente e tudo aos meus pés, quem em sã consciência, Thomas, iria querer viver uma vida pacata como esta que você
está destinando essas pobres crianças?
— Todo mundo, menos o seu mundo podre!
A mulher não respondeu, sorriu e virou-se novamente
para ir embora, ela sabia que não ia conseguir fazer com que
Thomas compreendesse os seus objetivos agora. Mas ainda
assim, estando de costas, ela disse algo que deixaria Thomas temeroso por vários anos.
— No fundo, você sabe que eles descobrirão, cedo ou
tarde, e nesse momento, vou me divertir muito vendo o que
você vai fazer. E se isso demorar, pode deixar que farei você
correr atrás deles pedindo por ajuda, e isso sim será a parte
irônica da sua atual decisão.
Assim que se retirou da casa, a chuva cessou e a ventania
diminuiu. Thomas não conseguiu parar de pensar nas palavras daquela mulher, ele não deixaria que aquilo acontecesse, não importasse o que tivesse que fazer. Ele estava

abrindo mão de tudo, da última coisa valiosa que havia restado em sua vida, então não era justo que ela ganhasse.
Deixou a casa olhando para trás, pedindo perdão em
pensamentos por não poder participar do futuro deles, esperava que algum dia aquelas crianças pudessem entender
sua atitude. Mas pelo menos algo o confortava, eles não
iriam ter os mesmos problemas que ele e viveriam como
pessoas normais, tendo a vida que mereciam e que era justa
para eles, nem que para isso nunca soubessem de sua existência.

CAPÍTULO 1
17 anos depois...
ALMA, ELLEN, RODRIGO, e Jason haviam se conhecido no colegial e desde então tinham sido amigos inseparáveis. A aproximação da formatura não os assustava, uma
vez que mesmo que tivessem objetivos diferentes para o futuro, prometeram não desaparecer da vida uns dos outros.
Alma tinha facilidade em despertar o interesse de vários
garotos de sua idade, por causa de sua beleza singular, incluindo os seus amigos Jason e Rodrigo. Ellen era sua melhor amiga, fazia um curso técnico de enfermagem, era tão
apaixonada pela área que estava prestando vestibular para
Medicina. Jason trabalhava em uma concessionária com
seu pai, era apaixonado por Alma, mas sempre escondera o
seu amor pela garota. Rodrigo era irmão de Ellen e também
tinha certo fascínio por Alma, ele estava prestando o vestibular de Medicina como sua irmã, mas queria mesmo era
se tornar um detetive criminal, seu sonho era entrar para o
FBI, porém sua família nunca aprovou tal decisão.
Mary era a avó de Alma. Ela tinha um amor incondicional pela neta, mas não aceitava muito bem os amigos da
mesma, sempre questionava quando Alma os levava em sua
casa. Alma não sabia o porquê do desgosto da avó pelos seus
amigos, já tinha perguntado, mas a avó sempre dava desculpas e desviava do assunto, logo achou melhor não se importar com este comportamento, ela continuaria a trazer os

seus amigos na casa da avó mesmo que esta não gostasse,
afinal, aquela casa também era dela.
Alma tinha tido uma infância complicada, tinha nascido
sem os pais, mas não sabia a causa da morte deles, sua avó
não falava sobre o assunto. Quando era mais nova, Alma
quase não conversava com ela, pois a mesma era muda, as
pessoas diziam que ela havia ficado assim depois da morte
de seu filho Thomas, pai de Alma, mas depois de algum
tempo misteriosamente ela voltou a falar.
Enfim o último dia do colegial havia chegado, para muitos, aquele momento era glorioso, o último dia de aula do
ano sempre era esperado com fervorosa ansiedade, mas
para a turma 233 era estranho, pois aquele seria o último
dia deles na escola. O terceiro ano tinha sido cansativo e havia exigido muito mais da energia dos alunos, mas não tanto
para que eles tivessem vontade de correr pela porta da escola e dizer: "adeus tédio, minha vida fará sentido a partir
de agora, saí desse inferno!".
— Quanto tempo vocês vão demorar? A festa já começou,
daqui a pouco quando o meu filho me perguntar como foi a
minha formatura, eu direi: "esperando a idiota da sua tia e
a Alma saírem do banheiro" — disse Rodrigo impaciente
por esperar Ellen e Alma se aprontarem.
— Você é tão exagerado, já estamos prontas! — Disse
Alma saindo do banheiro com um belo vestido rosa e Ellen
com um casual vestido tomara-que-caia amarelo.
— UAU! — Exclamaram os dois garotos.
— Valeu à pena esperar, não é? — Brincou Ellen.
— Demais — disse Jason babando por Alma.
Ellen vivia num conflito interno por causa de Alma e Jason. Ela era apaixonada pelo garoto há anos, mas sabia dos






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