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GRAN ACTO DE LA
MONARQUÍA LEGITIMA
ESPAÑOLA
EN PORTUGAL
AÑO III
EXTRAORDINARIO
NUM. 33
PICOS DE EUROPA
\
Emocionante abrazo de Don Javier con Don Carlos. Padre
e hijo se unen para una gran empresa: Conducir a España
a su destino histórico.
EXTBJOADimU
La M o n a r q u í a T r a d i c i o n a l i s t a , h a c o n t a d o a t r a v é s d e s i g l o y m e dio, c o n f i g u r a s e x c e p c i o n a l e s , s a c r i f i c a d a s , h e r o i c a s , g e n t e s d e l
pueblo humildes unas veces, otras de talla, militar o intelectual,
pero siempre con gran masa e individualidades, forjadas ambas, en
las privaciones y riesgos q u e la acción política o g u e r r e r a e x i g í a ;
situación de oposición, que mantuvo y persecución que soportó en
todo tiempo.
O b e d i e n t e s a un i d e a l , c o n s e c u e n t e s c o n u n o s p r i n c i p i o s , los
h o m b r e s d e l C a r l i s m o , t i e n e n a l t u r a m o r a l e x c e p c i o n a l y e s t á n curtidos p a r a la lucha.
L o s R e y e s , d e s d e C a r l o s V , C a r l o s V I , J u a n I I I , C a r l o s V I I , Jaim e I I I y A l f o n s o C a r l o s I, f u e r o n a d m i r a b l e s , d e s t a c a n d o u n o s m á s
q u e o t r o s , n a t u r a l m e n t e , pero t e n i e n d o todos, con una sola excepción, las cualidades p r e c i s a s para, si hubieran r e i n a d o e n la Patria,
s e r f i e l e s a l a s c a r a c t e r í s t i c a s d e la r e a l e z a a u t é n t i c a e s p a ñ o l a ,
genuina en sus condiciones y atributos d e : Católica, Foral, Hereditar i a , L e g í t i m a , H u m a n a , P o p u l a r , R e s p o n s a b l e , T e m p l a d a , S o c i a l , Representativa, Tradicional y Orgánica.
La e x c e p c i ó n c o r r e s p o n d e a l R e y D o n Juan I I I , q u e t u v o v e l e i d a d e s l i b e r a l e s y e r r o r e s f u n e s t o s , a u n q u e l u e g o bien dirigido por
su e s p o s a la Reina D o ñ a Beatriz, abdicó e n su hijo C a r l os V I I , figura
q u e por su d i m e n s i ó n h u m a n a y f í s i c a resultó el coloso, el Rey
prototipo del Carlismo; por otra parte fue el único que reinó auténticamente en España; siempre en guerra, claro está, pero batiendo
moneda, con filatelia propia, con organización de servicios civiles
de retaguardia, enseñanza, cultura, Universidad, e t c . .
D o n Juan f u e Rey C a r l i s t a , q u e r e s u l t ó un d e s e n g a ñ o , por ello
quedó anulado, aunque comprendió m á s tarde sus equivocaciones.
¿Será simbólico, de mal agüero, este nombre para el Carlismo?
También contó el Tradicionalismo con grandes Reinas, sabias,
virtuosas, abnegadas e inteligentes: Doña M a r í a Francisca, Doña
Beatriz, Doña M a r g a r i t a , Doña M a r í a de las N i e v e s .
P e r o , m e g o z o e n d e c i r l o , q u i z á n u n c a h a c o n t a d o la T r a d i c i ó n
con una familia tan excepcional y extraordinaria, tan completa, como
h o y t i e n e , g r a c i a s a D i o s , la M o n a r q u í a L e g í t i m a E s p a ñ o l a : L a R e a l
Familia Borbón-Parma.
Don Francisco Javier Carlos, nuestro egregio Señor, actual Duque
d e P a r m a , Plasencia y G u a s t a l a , hijo d e D. R o b e r t o ( q u e luchó e n
l a s g u e r r a s c a r l i s t a s , D u q u e d e P a r m a ) , c a s a d o c o n la P r i n c e s a
M a r í a M a g d a l e n a d e B o r b ó n B u s s e t , p e r t e n e c i e n t e a la m á s a n t i g u a
r a m a d e los Borbones, e s en q u i e n r e c a e n los d e r e c h o s al Trono
E s p a ñ o l , a l D u c a d o d e P a r m a , al R e i n o d e S i c i l i a , a l a J e f a t u r a d e la
Real C a s a d e Francia, M a e s t r a n z a de las O r d e n e s Reales d e San
Luis, S a n M i g u e l y e l Espíritu S a n t o y al V i c a r i a t o p e r p e t u o del
Santo Imperio de Italia.
¿ M á s aún? S i e m p r e f u e leal a
diciones católico-monárquicas.
las tradiciones
legitimistas,
tra-
S u vida ha sido un c u l t o c o n s t a n t e al honor. S u religiosidad c o m p a r a b l e a la d e s u t í o D o n A l f o n s o C a r l o s , a q u i e n s e l e a s e m e j a .
¿Aún más?
Porque no sólo se t r a t a del pasado, con d e r e c h o s indescriptibles
sino que, en el presente, con Su M a j e s t a d D o n Alfonso Carlos, tuvo
e s t r e c h í s i m o contacto, preparando el Alzamiento, haciendo constant e s e n v í o s de a r m a s , suscitando la sañuda p e r s e c u c i ó n d e los Frentes Populares, francés y belga, con crecidas multas, recayendo en
él los odios marxistas europeos y del bolchevismo totalitario.
Pero todavía m á s , no sólo se r eún en en la augusta persona de
D o n J a v i e r la v i r t u a l i d a d d e l o s p r i n c i p i o s p o l í t i c o s t r a d i c i o n a l e s
e s p a ñ o l e s , s i n o q u e i n t e r n a c i o n a l m e n t e p o r l u c h a r , s i g u i e n d o l a s norm a s c o i n c i d e n t e s c o n e l P o n t i f i c a d o , a c t u ó c o m o m i e m b r o d e la
resistencia contra el nazismo a l e m á n ; sufrió prisión en D a c h a u , salv a n d o la v i d a m i l a g r o s a m e n t e , m i e n t r a s s u s h e r m a n o s D . C a y e t a n o ,
guerreaba en el Ejército norteamericano y D. Renato en el finlandés,
c o n t r a el b o l c h e v i s m o .
Fracasado e l liberalismo e u r o p e o y condenados por la Iglesia los
sistemas comunista y nacional-socialista, s e vuelve a los principios
e t e r n o s d e la v e r d a d y l i b e r t a d c r i s t i a n a s a d e c u a d o s a l a s c o n v e niencias d e l momento, con flexibilidad y oportuno acento.
¡ M á s a ú n ! D o n Javier reúne u n a inteligencia excepcional, unida
a una simpatía y humildad exquisitas, dominando temas técnicos y
políticos, que puede expresarlos e n diversos idiomas; solamente
a c e p t ó l a p e s a d a c a r g a d e A b a n d e r a d o d e la T r a d i c i ó n , c o n v e n c i d o
de los d e b e r e s q u e e n él r e c a e n , p e r o bien a j e n o a vanaglorias h u manas. C o m o acto d e servicio al Pueblo español, ineludible, porque
n o p u e d e d e j a r a b a n d o n a d a s i n R e y a la C o m u n i ó n T r a d i c i o n a l i s t a
y c o n s i g u i e n t e m e n t e a la E s p a ñ a a u t é n t i c a , r e p r e s e n t a d a p o r l o s
Carlistas (léase a Franco).
Doña M a g d a l e n a e s su egregia esposa, grande por su cuna, pero
m á s si c a b e por s u s v i r t u d e s , c o n j u g a a r m o n i o s a m e n t e s e ñ o r í o y
dulzura.
A ella p r i n c i p a l m e n t e c a b e la satisfacción d e haber f o r m a d o u n
hogar e n q u e todos s u s m i e m b r o s p o s e e n una sólida f o r m a c i ó n
cristiana. D a m a q u e superó el dolor siempre, sin alardes, como rec i e n t e m e n t e pudimos comprobar, p e r s o n a l m e n t e , sumándose a los
actos familiares madrileños, d e f o r m a exquisita e n estas navidades,
aunque s e viera quebrantada su salud.
Gran Reina, análoga a las q u e conoció el Carlismo en su árbol
genealógico.
El P r í n c i p e D o n C a r l o s , f u n d a d a e s p e r a n z a d e l T r a d i c i o n a l i s m o ,
reúne cualidades políticas y personales q u e no dudamos en decir
son d e v e r d a d e r a excepción. C o n t e m p e r a m e n t o vivo y tenaz, trabaja
y e s t u d i a s i n d e s c a n s o . Está e n t r e g a d o c o n ilusión a engarzar e n la
Comunión c o m o un joyero, los brillantes y perlas d e valor, los
postulados inconmovibles y eternos, con las m o d e r n a s exigencias,
actualizando conceptos y sistemas, adaptando las realidades presentes, a u n q u e quizá sean audaces o atrevidas las soluciones.
En d e f i n i t i v a , e s t o e s T r a d i c i ó n
La P r i n c e s a D o ñ a
conocer al Príncipe.
viva.
Irene, a m ó a España
y su lengua, antes
de
Se convirtió al Catolicismo, igualmente, antes d e ser Princesa d e
Asturias. C o n carácter dulce y gran belleza, e s la compañera ideal
del Príncipe, dándose con solícita atención a todos los españoles
y sus problemas.
D. S i x t o , e s e l I n f a n t e , q u e nacido c o m o t o d o s los m i e m b r o s d e
las F a m i l i a s Reales C a r l i s t a s e n e l d e s t i e r r o , e n P a u , vino a España
p a r a s e r v i r e n la L e g i ó n , j u r a n d o f i d e l i d a d a la b a n d e r a r o j a y g u a l d a .
¿ M á s aún? Don Sixto está logrando una formación militar y política definitiva, e n España y e n nuestra h e r m a n a Portugal. C o n alegría y s i m p a t í a q u e irradia Su A l t e z a , contagia a los españoles q u e
le t r a t a n , c o n s t i t u y e n d o u n a e s p e r a n z a d o r a r e a l i d a d d e la Real Familia.
Sin q u e s e produzca un c a t a c l i s m o c ó s m i c o , e n la Real F a m i l i a
hay t r e s «soles», q u e son las Infantas Doña M a r í a T e r e s a , D o ñ a
Cecilia y Doña M a r í a de las Nieves, con arrebatadora atracción,
belleza y gracejo constituyen la alegría d e l hogar Real.
¿Cabe
más?
Pues, ¡sí, señor! Q u e las t r e s Infantas h a n recorrido España,
efectuando el Servicio Social, c o m o mujeres españolas, aunque no
les o b l i g a r a p o r su condición d e I n f a n t a s .
S. A . R. D o ñ a M a r í a T e r e s a ,
en la U n i v e r s i d a d d e N a v a r r a .
nuestra
Infanta
navarrica,
estudió
Doña Cecilia, torrente d e o p t i m i s m o , llevó s u contagiosa f o r m a
de ser, a los e n f e r m o s d e Fontilles, viviendo c o n ellos larga t e m porada.
D o ñ a M a r í a d e las N i e v e s , e n e l Castillo d e la M o t a , dejó señal
de su personalidad suave y distinguida, e n las tierras d e Castilla
e I s a b e l la C a t ó l i c a .
T o d a s , c o m o g a c e l a s , h a n t r e p a d o por los riscos d e M o n t e j u r r a ,
muchas veces.
nes,
M e n o s D o n Javier, la Familia Real í n t e g r a , e n distintas ocasioha rezado penitencialmente el Vía-Crucis d e Montejurra.
En nuestra poética manera de ver las Navidades es
preciso y necesario, que las montañas estén nevadas;
naturalmente es la época propicia para las precipitaciones
blancas, que embellecen los días en que el mundo tiembla
sobrecogido de alegría y estupor, porque el cielo abierto,
se asoma y envidia a la tierra.
Desde todos los tiempos de la Historia de la Humanidad no se ha producido hecho más trascendente y descomunal, que la llegada de Dios al Mundo.
Un Niño, tiritando de frío, en Belén, en humilde portal,
es defendido por el sistema de calefacción, rudimentario,
del aliento de dos bestias.
Los Angeles, asombrados, comunican a los pastores
la «Buena Nueva».
¡Ha nacido el Salvador!
Ellos son los primeros en adorar al recién nacido, Jesús,
que recibe las miradas extasiadas, tiernas y amorosas de
María y José.
Primero es el pueblo sencillo, luego vendrán los Reyes,
guiados por la estrella, a postrarse ante Dios, Supremo
Rey.
Pueblo y Reyes, creyentes, dan fe del acontecimiento,
que la Historia recogerá y los Evangelios relatan con dulces encantos.
La sibila de Cumas, había vaticinado ya, que en la
paz octaviana, vendría un Niño, que asombraría al Mundo,
con su doctrina y ejemplo.
El Pueblo Carlista y nuestros católicos Reyes, celebran
con villancicos, bulliciosamente, el aniversario de este
hecho increíble.
Toda la Familia Real ha estado devotamente recogida,
en Misa de «gallo», en Alcobendas, cercanías de Madrid,
porque los egregios Señores, Don Javier y Doña Magdalena, con las Infantas Doña María Teresa, Doña Cecilia
y Doña María de las Nieves, así como el Infante Don
Sixto, han querido pasar las fiestas navideñas en España,
con los Príncipes de Asturias, Carlos e Irene.
Sean bienvenidos a su Patria, en estas fechas memorables.
MONTEJURRA, les desea muy felices Pascuas y venturoso Año Nuevo, pidiendo al tierno Infante, Jesús, les
otorgue aquí una mayor permanencia.
La portada es una bella vista, panorámica, de los Picos
de Europa, en la falda de estas montañas se encuentra el
Monasterio de Santo Toribio de Liébana, año jubilar, y en
las alturas Covadonga, cuna de la Reconquista de España,
que celebrará en 1968, solemnes fiestas milenarias de la
batalla (718).
¡Que se alegre el cielo y salte de gozo la tierra!
S . A . R. D o ñ a F r a n c i s c a M a r í a y s u e s p o s o , e l P r í n c i p e E d u a r d o
de Lobkowicz, también han caminado, confundidos con el pueblo
c a r l i s t a , p o r l o s v e r i c u e t o s d e l M o n t e S a g r a d o d e la T r a d i c i ó n .
¿Todavía cabe
M O N T E J U R R A
más?
Sí c a b e , p o r q u e D o n C a r l o s e n Lisboa, e n m a g n í f i c o d i s c u r s o ,
dijo q u e nada e s la Familia Real s i n e l Pueblo C a r l i s t a y r e c í p r o c a m e n t e , nada eficaz p u e d e e l Pueblo sin la Familia Real.
S e t r a t a d e un caso p e r f e c t o d e simbiosis.
E X T R A O R D I N A R I O
AÑO
n.
0
Dijo m á s , e n un estallido d e a m o r , d e s p u é s d e nombrar a cada
uno d e los m i e m b r o s d e la Real Familia, incluso a Doña Francisca
M a r í a , Princesa de Lobkowicz, a u s e n t e e n Fátima y Lisboa, dijo q u e
precisaría continuar nombrando a cada uno d e los carlistas, porque
todos f o r m a m o s una sola Familia.
III
— NUMERO
33 — ENERO
1967 — 25 PESETAS
PRECIOS SUSCRIPCIÓN ANUAL NÚMEROS 25 AL 36
ESPAÑA
EXTRANJERO
0
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h o n o r
Portugal. Marruecos
4 0 0 P t S
'
250 pts.
Popular
e Hispanoamérica. 475 pts.
Europa
Resto del mundo.
600 pts.
700 pt».
Editor: EUGENIO ARRAIZA VILELLA
Administrador: JOSÉ M.
ECHARRI
LOIDI
Director: MARÍA BLANCA FERRER GARCÍA
Son m u c h o s los dispersos hogares tradicionalistas e s p a ñ o l e s ,
p e r o t o d o s c o n la C a s a R e a l , f o r m a n la ú n i c a g r a n F a m i l i a C a r l i s t a .
C o n c l u s i ó n : A Dios rogando y c o n el m a z o d a n d o , para q u e España no pierda, una v e z m á s , los tesoros y virtudes q u e a t e s o r a la
Real F a m i l i a C a r l i s t a .
Dirección y Administración:
CONDE DE RODEZNO, 1 —
Impreso
en
GRÁFICAS
MANUEL DE FALLA. 3 -
APARTADO 254 —
NAVARRAS,
S. A.
PAMPLONA
(GRAFINASA)
PAMPLONA — D. L. NA. 205 - 1963
LA ADORACIÓN DE LOS REYES EN EL
CLAUSTRO DE LA CATEDRAL DE PAMPLONA.
(Apunte de Muñoz Sola)
El día 6 de enero, Epifanía, es la conmemoración
de la adoración
a Jesús de los Reyes venidos de Oriente.
La Monarquía Católica Carlista celebra su fiesta rindiendo
tesía al Rey de Cielos y Tierra.
MONTEfURRA
plei-
felicita a nuestros egregios señores, Don Javier
y Doña Magdalena, en día tan señalado, renovando su
inquebrantable
adhesión a toda la Real Familia.
Igualmente
MONTEJURRA
desea a todos sus lectores y suscripAño Nuevo;
les agra-
dece el apoyo prestado y estimula para que juntos, en unión,
tores, accionistas y colaboradores un venturoso
logremos
el triunfo de la Causa y mayor difusión de nuestra
Revista.
formar una auténtica banca española, capaz de apoyar con sus empréstitos la política de nuestros monarcas, que hubieron
de recurrir casi siempre a prestamistas extranjeros".
POLÍTICA
FIDUCIARIA
Y
por Rafael
SANTIDAD
Gambra
El pasado domingo 26 de noviembre publicó la prensa nacional una referencia de
la Agencia Efe-Reuter a la opinión aparecida recientemente en la revista soviética
«Ciencia y Religión» sobre las tácticas antirreligiosas. Según ella, son inútiles o contraproducentes a tal fin los insultos y ataques abiertos a la religión que se prodigan
en pasquines y enseñanzas de la Unión Soviética. L a táctica válida según dicha publicación consiste en la penetración ideológica en las mismas Iglesias —que se han
mostrado tan vulnerables a ella— y la propaganda de los grandes progresos técnicos
y espaciales soviéticos, lo que «contribuye
con la mayor eficacia a hacer desaparecer
la mentalidad religiosa».
Si tal penetración solapada se viene realizando también en nuestra patria (y pocos
lo pondrían hoy en duda) pienso que ninguna revista podría representar aquí con
mayor claridad ese designio que el semanario T R I U N F O , de todos conocido. Su
contenido bien examinado es, desde su primera a su última línea, desdeñoso y hostil
hacia cuanto hemos creído, respetado o
amado los españoles a lo largo de la historia ; disolvente de la fe, la moral, las instituciones y las costumbres que aún puedan
mantener nuestra vida nacional. Sin embargo, y paradójicamente, la tal revista de
actualidad se presenta bajo un aspecto o
matiz «católico», dado que la Iglesia parece
ser la institución que el marxismo ha elegido como «punto débil» para su penetración en el Occidente que aún no responde
a su disciplina.
En las páginas de T R I U N F O , un sujeto
llamado Miret Magdalena pontifica en términos vacuos y presuntuosos exigiendo cada semana la desaparición de alguno de los
principios dogmáticos o disciplinarios que
constituyen la entidad misma y la supervivencia institucional de la Iglesia Católica,
hasta pedir en el último número una Iglesia
«antieclesiástica». Aunque tales disquisiciones no tengan atadero conceptual ni merezcan mayor comentario, el «caso M i r e t » , sin
embargo, constituye de por sí una novedad
muy reveladora de los «tiempos de penetración» que vivimos: En rigor, cosas tamañas y aún mayores —y, desde luego, mucho más soezmente expuestas— aparecían
ya en tiempos de la República en publicaciones como L A T R A C A , F R A Y - L A Z O ,
etc. Tales libelos, sin embargo no entraban
en ningún hogar decente ni menos aún cristiano; y sus autores se sabía muy bien dónde militaban y no engañaban a nadie: no
eran, como hoy sucede, Secretarios Nacionales del Apostolado Seglar, de nombramiento episcopal.
En este mismo número de T R I U N F O
aparece un «inefable» escrito entre las
«cartas de lectores» (casi todas del mismo
tono, por lo demás). Un real o supuesto Sr.
González, de Carmona, arguye contra el
proyecto de beatificación de Isabel la Católica, y contra los argumentos que a su
favor expuso el alcalde de Madrigal de las
Altas Torres.
Según el Sr. González, el gran crimen de
los Reyes Católicos fue la expulsión de los
judíos, en 1492. Para avalar su juicio nos
remite al de tres historiadores. Según J. H .
Elliot (el primero de ellos), "en 1492 desapareció de España una dinámica comunidad
(los judíos, sus queridos amigos) cuyo capital y habilidad habían contribuido a enriquecer a Castilla... La expulsión tuvo por
efecto debilitar las bases económicas de la
monarquía española en los comienzos de
su carrera imperial". Según el segundo, J. L.
Cornelias (historiador católico «en la lín e a » ) : "El elemento judaico hubiera contribuido a fijar en la Península las enormes
sumas de metales preciosos que pronto iban
a llegar de las Indias, y hubieran podido
En fin, respecto a las motivaciones religiosas de la expulsión, el comunicante de
T R I U N F O remite al lector a los libros de
Américo Castro, izquierdista, anticatólico
y promarxista de todos conocido. El comentario de este tercer historiador a la
inscripción sepulcral de los malvados Reyes Católicos es verdaderamente «inefab l e » : La inscripción dice
textualmente:
"Fernando de Aragón e Isabel de Castilla,
marido y mujer siempre concordes, llamados Católicos, yacen en este sepulcro de
mármol. Derribaron el poder de la secta
mahometana y redujeron la obstinación
de la herejía (judaica)». Como se ve, nada
hace alusión a las grandes empresas de su
reinado: paz interior, fin de la Reconquista (?), unificación peninsular, América, Italia... (Por lo visto la inscripción debía decir: «Crearon el Estado Español, base fu- ~
tura de la República Socialista de T r a b a ^
jadores, y descubrieron América, emporrfP'
futuro del petróleo y zona de expansión
del castrismo). "Sólo hay memoria —añade— para el aplastamiento o expulsión de
las dos castas que, junto con la cristiana
(sic), habían hecho posible la Reconquista
mediante el desempeño de las tareas asignadas ( ! ) a cada una de ellas". (Es como
recriminar, por ejemplo, a los nacionales
que hubieran aniquilado al ejército rojo,
por tratarse de uno de los dos elementos,
junto con ellos, que hicieron posible el A l zamiento Nacional).
¿Qué grado de necedad puede alcanzar
el espíritu humano en su carrera «progresista»? ¿Es que podría hablarse de santidad en Isabel de Castilla si sus miras hubieran sido ante todo bancarias, pacifistas
a ultranza o expansionistas, en vez de r ^ y
ligiosas? Es decir, en vez de sentir antes
que nada el horror que al creyente producen los continuos sacrilegios de los judíos
falsamente conversos que hicieron «religiosamente» imposible la convivencia, a
pesar de las indudables ventajas económicas de tan avisados huéspedes.
Por otra parte, sin esa fe y espíritu cristianos, con solo miras de previsión económica, ¿habría existido descubrimiento, colonización y evangelización de América?
¿Dónde está la América católica de los
bancarios holandeses o de los mismos franceses, tan previsores, maquiavélicos y económicos? Quizá no pueda darse ejemplo histórico más claro del «buscad el reino de
Dios y su justicia, y lo demás se os dará
por añadidura». Frase que quizá relacione
el Sr. González ( o quien le lleve la pluma)
con el cristianismo y con la santidad de los
Santos.
LA NACIONALIDAD
por José Marta
La nacionalidad, como toda institución o fórmula jurídica, es útil
correctamente aplicada, pero puede
también convertirse en arma convexa e indebida si se esgrime sofística o retorcidamente en contra
de intereses graves de la propia
comunidad. La delimitación que de
lo nacional pretende el uso inadecuado de la nacionalidad ciudadana,
más que esbozar definir, nos recuerda las filacterías que orlan de
oro en grecas doblemente sinuosas,
k s túnicas blancas de arrogantes
vestiduras.
Nos trae también al pensamiento,
en un símil hidrográfico, las aguas
del Serchio en su larga marcha por
la espalda impermeable de los montes pérmico-carboníferos, antes de
salir al mar.
N o ha sido el antiguo Auser capaz de aserrar la majestad de las
montañas Apuanas para desgajarlas,
separarlas y expulsarlas de las masas oeceánicas que plasmaron los
^ ^ p e n i n o s Septentrionales. Son más
A i en las aguas del Serchio que gol^^>ean el antiolinal y utilizan la falla
que dividió aquellos montes, como
el uso inapropiado de la institución
jurídica de la nacionalidad busca salida en el cañón producido por la
antirrevolución liberal.
Las montañas Apuanas no necesitan en la majestad de sus grutas o
crestas de las aguas del alto Serchio, que tratarán de inundar subrecticiamente las grietas de las rocas calizas, pero demasiado encajonadas, rápidas y pasajeras para ser
utilizadas en superficie antes de llegar a la vega. Tienen aquéllas, alturas y sumideros más que suficientes para tomar las aguas directamente de las nubes del cielo. Encierran además copiosas riquezas
en sus entrañas abiertas por Miguel
Ángel secundando las directrices de
León X , para ofrecer a la civilización, arte y técnica, el maravilloso
„ y policromado material de sus mármoles. Es, pues, el genio del homre, al servicio de los más nobles
leales de la civilización el que ha
aserrado, explorado y roturado las
montañas Apuanas.
N o hostigamos, antes bien propugnamos una recta integración
europea, pero sí nos oponemos a la
alegría olímpica con que algunos
pretenden lanzarse a una integración
apenas condicional, los mismos que
paradójicamente tratan de aserrar
con hermetismo tribal lo autóctono
empleando la fórmula jurídica de
la nacionalidad, sin más entidad
trascendente, a la hora de definir
lo español, que un arancel adecuado o no, que una marca de mayor
o menor interés en el comercio exterior. Puesto que amparados en tal
o cual nacionalidad conviven ciudadanos honrados y gentes de mal
vivir, trigo y cizaña. Porque no se
puede confundir lo español con el
diagrama de Venn dibujado por la
fórmula de la nacionalidad variablemente estricta. «Por sus frutos les
conoceréis».
España siempre católica, ha sido
también siempre universalista. El
.hombre da variados perfiles, de
crestas o depresiones, positivos o
negativos, a las cosas inanimadas,
en virtud de la construcción que
erige, sobre los objetos físicos co-
«
Oria de Rueda
García
mo los recuerdos de los seres queridos, el corazón o la inteligencia.
De modo análogo, la historia y la
virtud de cada pueblo extienden sobre todo el mundo las capas de significación, originando una variada
topografía. A s í , el mapa en relieve
espiritual de lo español tiene curvas
andinas de nivel en Hispanoamérica
y en Filipinas, cotas ibéricas en
Portugal, alturas alpinas sobre Europa, de Flandes a Parma.
A la hora de la fuerte sacudida
geológica que producirán en los estratos superpuestos de los pueblos
sobre las distintas áreas geográficas
o territorios nacionales, los plegcmientos de integración, no es adecuada la pretensión de aserrar, infructuoso empeño de cualquier modo, sino que la eficiencia procede
de utilizar precisamente los materiales de los distintos relieves a fin
de que la nueva estratigrafía de integración europea sea lo más bella
y armónica posible, como las primarias y maravillosas entrañas marmóreas de los Apuanos cesaraugustos.
A l pie suroccidental de estas montañas, se encuentra Viareggio que
alcanza una altura sobre el mapa en
relieve espiritual de los hispánico,
a pesar de hallarse a las orillas cuaternarias del «mare nostrum», como
para mirar por encima del hombro a
la «Pania della Croce». Asimismo
al pie de estas montañrs se halla
Camaiore formando un pequeño
triángulo con Pietrasanta al N . y
Viareggio al S. Estas dos poblaciones costeras determinan el lado del
litoral apuano, mientras que la primera empuja el triángulo hacia
arriba 47 m., es el vértice de suso,
rural, en medio de olivos mediterráneos, unido históricamente a
Viareggio de modo más estrecho que
por un sencillo tranvía o un tren
a vapor.
En la jurisdicción municipal de
Camaiore, limítrofe meridional de
la Cersilia, provincia actual de Lucca, y en el «castello delle Pianore»,
castillo sobre terrazas entre alturas,
mesetas poco elevadas si desde ellas
se contemplan las montañas Apuanas, nació el augusto Señor don
Francis:o Javier de Borbón de
Parma.
Nació en la lógica e históricamente natural consecuencia de la acción política y diplomática de la
Corona española en defensa de los
infantes de España y al mismo tiempo de su propia posición política
frente a las expansiones coetáneas
de la Revolución liberal.
En 1797 las tropas napoleónicas
se apoderaron de la vieja e independiente república de Lucca. El 10
de noviembre del mismo año, al
otro lado de los Apeninos Septentrionales, la República Cisalpina,
contra las garantías del tratado de
París de 9 de mayo del año anterior, y con la anuencia y las armas
de Napoleón, se apoderaba del ultra Po parmesiense y plasentino.
Cuando Parma invadida quedaba
definitivamente incorporada a la
Francia republicana, lo era también
la población marítima de Piombino,
frente a Pisa.
Era el año 1801. Por el tratado
de Lunéville, ciudad situada entre
París y Estrasburgo, fue firmada la
Cuadro del Príncipe de Parma, yerno de Carlos
por Coya Lucientes - Museo del Prado.
paz que daba fin a la guerra de la
segunda coalición contra Francia, el
día 9 de febrero. Por el art. 5.°
acordado entre España y Francia,
a cambio de Parma y Plasencia, se
le daba al Duque de Parma la Toscana.
Por el tratado de Aranjuez de 21
de marzo del mismo año, siempre
entre España y Francia, como subraya la unánime observación de los
historiadores, se convino que el Duque don Fernando habría de renunciar a sus estados en favor de la
República francesa y que a su hijo
Luis, por aquel entonces en Madrid,
se le daría la Toscana con el título
de rey de Etruria. Este nombre evocaba la V I I región cesaraugusta.
En el año 1805, Napoleón lleva a
cabo un arreglo de territorios transformando la Cisalpina en reino de
Italia, incorporando a Francia la Liguria e instituyendo para su hermana María Elisa los principados de
Lucca y de Piombino.
Fue también hispano-francés el
tratado de Fontainebleau celebrado
el 27 de octubre de 1807, en que
se hizo con el territorio del reino
de Etruria una provincia francesa
y, en consecuencia, los infantes españoles de la Casa de Parma salían
exilados por segunda vez de terri-
IV,
torio francés conquistado, partiendo de Florencia, capital de Toscana
y del citado reino, el día 10 de diciembre del mismo año. Por un rescripto senatorial francés de 30 de
mayo de 1808 se efectuó su incorporación al imperio. En 1809 se
concedió Toscana a María Elisa que
fue coronada gran duquesa así como
su esposo el capitán Baciocchi, y
que en 1814 se vio obligada a renunciar.
En virtud del art. 99 del tratado
de paz elaborado por el Congreso
de Viena en 1815, María Luisa de
Habsburgo, esposa de Napoleón, debería poseer con plena soberanía
los Ducados de Parma, Plasencia y
Guastalla. En el tratado de París de
10 de junio de 1817 se convino por
los países interesados que a la muerte de la mencionada señora, los ducados pasarían a los Borbón de la
Casa de Parma, a los cuales se les
concedía entre tanto, el Ducado de
Lucca.
Estos hechos jurídicos determinaron en la base el proceso histórico
que, a través de los movimientos
revolucionarios del ochocientos y su
resaca, motivó años después el nacimiento, en la actual provincia de
Lucca, de Don Javier de Borbón
de Parma.
Luto en la Familia Real
y en la Comunión Tradicionalista
Ha fallecido inesperadamente en su residencia
de Cannes, S. A. R. el Príncipe Don Luis de
Borbón y Braganza, hermano de S. M. Don Javier
A los 68 a ñ o s d e e d a d ha fallecido d e f o r m a i n e s p e r a d a e n s u
resi-
lorosamente, fue comunicada
dencia de M a n d e l i e u , cerca de Can-
Doña
nes,
diciembre
los
Don
D o ñ a I r e n e , a s í c o m o a la
e n la t a r d e del 4 de
de
1967, Su
de
Borbón
Alteza
Real
Luis
y Braganza, Príncipe
de
la C a s a R e a l E s p a ñ o l a d e B o r b ó n
Príncipe de
Parma, hermano
menor
d e S . M . D o n J a v i e r . El P r í n c i p e
Luis
falleció
había
Santos
cristianamente,
vivido,
confortado
Sacramentos
su a u g u s t a
esposa
y
y
Don
inme-
diatamente a SS. M M . Don Javier y
Magdalena
Príncipes
y
Don
a
SS. AA.
Carlos-Hugo
RR.
y
Empera-
triz Z i t a d e A u s t r i a , al G r a n
Duque
Félix d e L u x e m b u r g o y al r e s t o
de
la F a m i l i a
de
Real y
Europa, con ella
Casas
Reales
emparentadas.
como
con
rodeado
la P r i n c e s a
los
de
DATOS
BIOGRÁFICOS
Do-
ña M a r í a d e S a b o y a y d e s u s h i j o s .
Su A l t e z a Real el S e r e n í s i m o
Se-
ñor D o n L u i s - C a r l o s - M a r í a - L e o La n o t i c i a , q u e h a s o r p r e n d i d o d o -
poldo - R o b e r t o d e Borbón y d e Bra-
El Príncipe Don Luis da el brazo a
la Infanta Doña Cecilia en la comi
tiva de la boda de Don Carlos y
Doña Irene en Roma.
Á
1
Los Principes, en el banquete anterior a la boda, sonríen con el Príncipe Don Luis, testigo de la misma.
g a n z a , P r í n c i p e d e la C a s a R e a l e s p a ñ o l a d e B o r b ó n y P r í n c i p e d e Parma,
Don
e r a hijo del
Roberto
Duque
su
de
esposa
Doña
Braganza
Borbón
y
España
Borbón,
Parma y Plasencía, y
segunda
Portugal
Infante de
de
y
la
María
de
Infanta
de
Antonia
de
Loewenstein,
hija
del
Rey D o n M i g u e l I de P o r t u g a l .
Además
hermanos
de
del
Reina M a r í a
Don
Javier,
Príncipe
fueron
D o n Luis
Luisa de Bulgaria
posa del Zar Fernando y m a d r e
Rey
Boris I I I ) ,
Zita
de
la
Emperatriz
Austria-Hungría
(viuda
la
(esdel
Doña
del
y finalmente
Don
Javier,
maneció
a su propio
a
quien
hermano
siempre
estrechamente
per-
unido
y
De
este
matrimonio
han
nacido
cuatro hijos:
1)
Su
Alteza
Real
el
Don Guido, el 7 d e agosto de 1940.
a
tomar
las
2)
Su
Don
de Requetés. D e manera
particular
de 1942.
cuando
Cayetano
Don
cayó gravemente herido en junio de
Alteza
Real
Remigio Javier,
Su
Alteza
viembre de 1946, y
Sebastián
para
ocupar
el
Príncipe
e l 14 d e j u l i o
Real
Doña
San
Juana-Chantal,
el
la
Princesa
2 4 d e no-
cio d e N a v a r r a , sin q u e pudiera rea-
4)
Su
Alteza
Real
el
Príncipe
D o n Juan e l 15 d e o c t u b r e d e 1 9 6 1 .
Emperador Carlos I y madre de Otto
Félix d e Luxemburgo
actual
Gran
Duque
reinante
luntario de nuestra
Víctor
alemán,
siendo
Ma-
acusado
simpatías
p o r la c a u s a
había
por
de los
sido
su cuñada
confi-
la Princesa M a -
falda, casada con el Príncipe
Entre las dos guerras
Felipe
mundiales
r e q u e t é vo-
Cruzada
y gra-
a explotar
unas
plantaciones
ca
Oriental
Portuguesa,
y
berados
rios p a í s e s africanos y t o m ó
ña M a r í a A d e l a i d a
en
algunas
importantes
a
tiempo
y
Doña
por
las
tropas
estableciéndose
entonces e n Suiza y
en esa
d e B i l b a o ) , la f a l l e c i d a P r i n c e s a D o -
D o n Luis
t u v i e r o n la s u e r t e d e s e r li-
norteamericanas,
tuguesa de Mozambique, en el Áfri-
época realizó diversos viajes por va-
bene-
Príncipes
María
v e m e n t e h e r i d o e n 1937 e n la t o m a
(Religiosa
Los
y hasta su matrimonio había comen-
lías, Don Sixto, Don Renato y Don
último
Rey
p r u e b a s a n t e s d e s e r allí a s e s i n a d a .
d e s u p r o p i e d a d e n l a p r o v i n c i a por-
(este
del
(esposo
zado
Cayetano
menor
María,
de H e s s e , la cual sufrió horrorosas
u a n ) , los f a l l e c i d o s P r í n c i p e s D o n
Í
hija
junto
la Princesa
nuel III, a un campo d e concentra-
alemán
siem-
pre un requeté.
d e la G r a n D u q u e s a C a r l o t a y p a d r e
del
encontrándose
nada e n un campo de concentración
d e Habsburgo), e l Príncipe consorte
Don
una propiedad,
pero a pesar d e ello
Aliados. También
autoriza-
y se consideró
adquirido
St. Rémy», en Mandelieu.
fin d e conservar su independencia,
de
c i ó n . En v i s t a d e ello, la s i g u i ó patrióticamente
había
las autoridades nazis d e ocupación
las t r o p a s n a c i o n a l e s sin q u e le f u e la n e c e s a r i a
de
ción
rea-
lizó n u e v o s i n t e n t o s d e c o m b a t i r e n
ra c o n c e d i d a
el
v a m e n t e en Italia y en C a n n e s , don-
con su esposa,
lizar s u d e s e o p o r d e c i s i o n e s s u p e -
Don Umberto de Sabaya da el pésame a su hermana Doña María
esposa de Don Luis.
mundial,
residió alternati-
e n Italia e n 1943, fue enviado
el
puesto q u e aquél dejaba e n el Ter-
r i o r e s . A lo l a r g o d e la g u e r r a
impusie-
Procuró no mezclarse e n política a
3)
1937 e n la t o m a d e Bilbao, e l Prín-
a
a ñ o la g u e r r a
el « M a s
cipe D o n Luis vino
inmediatamente
mismo
P r í n c i p e D o n Luis
armas como voluntario e n un tercio
su hermano
le
Al casarse en 1939 y comenzar el
Príncipe
En l a C r u z a d a N a c i o n a l f u e d e s e o
venir
e n su ancianidad,
ron el n o m b r e d e Juan Bautista.
a
quien siempre obedeció.
vehementísimo
bel
seguidamente
en Cannes, en su propiedad de Mandelieu.
parte
cacerías,
Allí
han llevado
desde
entonces
dictina con el nombre de M a d r e M a -
siendo recibido e n Addis-Abeba por
una vida sencilla
ría
el
m e n t e a p a r t a d o s d e a c t i v i d a d e s po-
Benedicta), las Princesas
Doña
Francisca Josefa y Doña M a r í a Antonia
(también
Religiosas
en el
hospital
de
sangre
«Alfonso Carlos», de Pamplona, durante la Cruzada)
y la Princesa Do-
ña E n r i q u e t a d e B o r b ó n y B r a g a n z a .
El P r í n c i p e D o n Luis n a c i ó e n e l
castillo d e Scwarzau, e n Austria, el
5 d e diciembre d e 1899 y h a falle-
cido e n
Mandelieu, cerca
de
Can-
iles, e n Francia, a los 68 a ñ o s , el
4 de
y la Familia
Imperial
de
benedic-
t i n a s ) , la P r i n c e s a D o ñ a I s a b e l ( e n fermera
Negus
Etiopía como huésped de honor.
El 2 3 d e e n e r o
de 1939 contrajo
matrimonio en Roma con Su Alteza
Real la Princesa D o ñ a M a r í a d e Saboya,
Princesa
Real
d e Italia,
líticas
El Príncipe Don Luis de testigo en
la basílica de Santa María La Mayor en la boda de los Príncipes de
Asturias.
hija
y
y apacible, total-
de relaciones
do a reuniones familiares, c o m o e n
abril
de
d e 1964 e n Roma e n la boda
los Príncipes
Don Carlos
menor del Rey Víctor M a n u e l III d e
Don
Luis f u e t e s t i g o j u n t o c o n s u
I t a l i a y d e la R e i n a E l e n a , P r i n c e s a
C o m o s e v e , e l menor nació quin-
primo carnal D o n Duarte, Duque de
de Montenegro, y hermana del Rey
c e a ñ o s d e s p u é s d e s u h e r m a n a in-
Braganza, Rey legítimo de Portugal.
Humberto
mediata, cuando sus padres
Juana
II d e Italia, d e la
d e Bulgaria, d e la
Reina
Princesa
M a f a l d a d e H e s s e y d e la C o n d e s a
Yolanda
Calvi d e Bérgolo.
creían
Durante
que ya no tendrían m á s hijos. Considerando q u e Dios s e los enviaba
c o m o a S a n Z a c a r í a s y a S a n t a Isa-
los últimos
como
sus
años
venía
con su familia y e n el m á s riguroso
incógnito
a
pasar
temporadas
en
España, q u e conocía de Norte a Sur
y a la q u e a m a b a
educó,
Hugo
y D o ñ a I r e n e , e n la q u e e l Príncipe
diciembre d e 1967.
Se
mundanas,
limitándose a acudir de vez e n cuan-
con
hermanos,
la nostalgia
entrañablemente
de
los
príncipes
desterrados.
con los Padres Jesuítas en el Colegio d e Feldkirchen, e n Austria, y e n
Viena
res,
siguió s u s estudios
alternando
su
Sus
superio-
residencia
en
democrático.
A u s t r i a c o n las estancias d e s u fa-
fancia, la s e ñ o r i t a
juventud español, italiano, francés y
y
portu-
a
se
Legitimidad
fidelidad
familiar
española,
a
primero
a su primo hermano Don Jaime III, a
quien
encontraba
e n F r o s d h o r f y en
frecuentemente
París; después a
su augusto tío D o n Alfonso Carlos I
Peu-Dufuncio-
l a nobleza. El n u e v o
instaló
e n París
matrimonio
y tiene ya un
hijo.
Su línea d e conducta política fue
la
Brigitte
nario de Cannes y no perteneciente
gués.
la d e a b s o l u t a
de ellos, el
vallon, hija de un modesto
a l e m á n , y d e s p u é s adquirió la perd e l inglés
El m a y o r
lio d e 1 9 6 4 c o n u n a a m i g a d e l a i n -
Viarregio, e n Italia. Habló d e s d e su
posesión
en
Príncipe D o n Guido, se casó en ju-
milia en e l Palacio Pianore, cerca de
fecta
hijos han sido educados
la m a y o r s e n c i l l e z y e n u n a m b i e n t e
El acto del sepelio del Príncipe Don Luis de Borbón Parma (q. e. p. d.).
Se encuentran de izquierda a derecha: Remi de Borbón Parma, hijo del
difunto, la Emperatriz Zita hermana de Don Javier y Don Luis, el exrey Umberto, la Princesa de Borbón Parma, los Infantes de España María Teresa, Cecilia y María de las Nieves y María Pía, María Gabriela y
Victor-Manuel
de Saboya.
Descanse
Príncipe
en
carlista
paz el
inolvidable
D o n Luis
de
Bor-
bón y reciba la Augusta Familia Real
el r e s p e t u o s o t e s t i m o n i o d e n u e s t r a
profunda condolencia en estos momentos de prueba!
MonteJurra - Num 33 Enero 1967.pdf (PDF, 17.43 MB)
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