Normais .pdf
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Author: CILA
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Há coisas na vida, que por muito que uma pessoa chore ou ria, faz pouco ou
nenhum sentido.
Porque ela é feita de pedaços, contínuos e pespontados de retalhos, dobrados
e cuidadosamente arrumados em gavetas desiguais. Teimamos e porque sim,
que devemos levá-la sem grandes correrias, a um mesmo ritmo e
vagarosamente lá a vamos usufruindo como se o ontem não acabasse e o
amanhã estivesse tão longe como o agora.
Há coisas do camandro, pah.
Uma pessoa só é feliz se levar uma vida normal, longe de grandes
controvérsias, mas chegando-se ao parapeito do reconhecimento.
Sim, porque uma pessoa feliz é merecedora de ser aplaudida pela sua
normalidade!
Essa felicidade que brota da jugular e que sobe à cabeça de rompante, nem se
tem tempo de pensar em mais nada!
Tristes dos outros que andam neste mundo, nesta selva, sem rei nem roque,
ao deus dará e que pedem licença por pisar um sulco de terra, porque sabem
que por baixo, podem estar lençóis de água necessária para matar a sede às
pessoas normais.
Esses vagabundos desbocados, que dizem o que pensam e que acham que
têm o direito de duvidar, de questionar e de pensar. Onde já se viu! Que
heresia!!
Peço uma salva de palmas às pessoas normais!
Sim, a elas! Essas sim, têm dentro delas todos os mistérios do Universo!
Todas as dúvidas que vós oh tacanhos desmiolados têm, as pessoas normais
respondem com toda a clarividência digna do Olimpo!
Uma ovação, meus senhores, a toda essa classe que nos indica o caminho
verdadeiro não sei bem para onde!
De pé, dedico a ti, a normalidade deste conto minúsculo que escrevo.
Porque para grande já chega a tua soberba, que aos olhos de quem apontas o
dedo em riste, não passa de um momento angustiante de terror e nojo.
E viva a normalidade!

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